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Agronegócio

Cacoal celebra sucesso da Feira Robustas Amazônicos com destaque para o café rondoniense

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A noite de sábado marcou o encerramento da 1ª Feira “Robustas Amazônicos”, um evento promovido pelo Governo de Rondônia, que aconteceu no período de 24 a 26 de outubro em Cacoal. A feira destacou o café robusta rondoniense como protagonista do setor, reunindo produtores, investidores e apreciadores em uma verdadeira celebração da cafeicultura local.

Durante os três dias de evento, os visitantes tiveram a oportunidade de degustar os renomados cafés robustas, resultando em um ambiente propício para a realização de negócios e parcerias. Aproximadamente 30 expositores participaram, impulsionando a cafeicultura e promovendo a qualidade dos produtos rondonienses.

O diretor-presidente da Emater (Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia), Luciano Brandão, destacou a importância da parceria com a Assembleia Legislativa: “Estamos realizando esta festa para premiar os produtores rurais, elevando o patamar da nossa cafeicultura. Estamos todos unidos para fazer de Rondônia o melhor estado para se viver”, frisou.

Para o presidente da Cafeicultores Associados da Região das Matas de Rondônia (Caferon), Juan Travain, foi essencial a união das instituições para o sucesso da feira. “Esse evento só é possível com a colaboração de todos que desejam o bem comum. Juntos, conseguimos fazer a diferença”, destacou.

O secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, comentou sobre o sucesso da feira. “Foi um momento ímpar. A feira tecnológica só foi um sucesso porque houve união e respeito, deixando a vaidade de lado para valorizar nosso café rondoniense”, resumiu.

Vice-governador Sérgio Gonçalves valorizou o trabalho em parceria com os deputados estaduais nas ações do governo (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

Um dos momentos mais aguardados da programação foi a premiação do 9º Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia (Concafé). O grande vencedor foi Altivo Eduardo Berdes, de Rolim de Moura, na categoria de premiação geral. Os demais classificados foram: Rosany Cristina da Silva Sigoli, de Cujubim (2º lugar); Everton da Silva Xavier, de Novo Horizonte do Oeste (3º lugar); Magaíver Pezzin – Cacoal (4º lugar); e Maria Auxiliadora da Silva, de Santa Luzia D’Oeste (5º lugar).

De acordo com o vice-governador e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Sérgio Gonçalves, é essencial o apoio ao produtor rural para potencializar a produção da cafeicultura no estado. “Este Governo, gerido por nosso governador, coronel Marcos Rocha (União Brasil), incentiva aqueles que realmente brilham que são os nossos produtores, os quais geram renda e emprego. Estamos unidos juntamente com nossos deputados estaduais com compromisso de promover o desenvolvimento do nosso estado”, encerrou.

Texto: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO

Fonte: Assembleia Legislativa de RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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