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Campanha ‘Coma Mais Peixe’:Iniciativa da Peixe BR para aumentar o consumo de peixes de cultivo no Brasil

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O brasileiro consome apenas 3,5 kg de peixes de cultivo (tilápia, tambaqui e outros) por ano. É muito pouco. Afinal, trata-se de uma proteína de excelente qualidade, saborosa, saudável e disponível em diferentes pontos de venda – restaurantes, food service, feiras, sacolões, entrepostos etc. Para motivar as pessoas a comer mais peixes de cultivo, a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) está lançando a Campanha ‘Coma Mais Peixe’.

A campanha, apoiada por empresas associadas da Peixe BR, envolve diversas iniciativas, como participação e realização de eventos de gastronomia, parcerias com chefs, degustação em pontos de venda, valorização do peixe de cultivo na merenda escolar e muito mais. O foco é destacar os aspectos nutricionais diferenciados dos peixes de cultivo, além de falar em segurança alimentar, boas práticas de produção e certificações de qualidade.

“Coma Mais Peixe” é mais uma iniciativa da Peixe BR para elevar o consumo nacional, fomentar a demanda de peixes de cultivo no Brasil, reforçar os benefícios nutricionais dos peixes, provocar o maior envolvimento dos diversos players da cadeia produtiva, reforçar a qualidade da piscicultura e fortalecer a atividade como um todo”, afirma Francisco Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura.

A proposta é atrair todos os agentes da piscicultura para a campanha – produtores, processadores e consumidores, passando pela mídia, influenciadores digitais, formadores de opinião e a sociedade em geral.

“Queremos envolver a população nessa causa e oferecer oportunidades para todos participarem dessa importante ação. O Brasil é o 4º maior produtor mundial de tilápia e o maior produtor de tambaqui. Essas duas espécies representam os principais pilares da piscicultura nacional, mas têm potencial para produzir muito mais, oferecendo proteína de qualidade indiscutível para a população”, ressalta Francisco Medeiros. “Possuímos uma cadeia produtiva qualificada, tecnificada e preocupada com a saúde alimentar da sociedade. A população precisa conhecer melhor nossa piscicultura. Para isso, nada melhor do que uma campanha como a ‘Coma Mais Peixe’”, complementa o presidente executivo da Peixe BR.

Grandes empresas da cadeia da piscicultura já confirmaram apoio à campanha. São elas: Aquabel, Aquafeed, Copacol, Cristalina, Elanco, Geneseas, Grupo Ambar Amaral, Mcassab, Presence, Socil, Phibro, Tilabrás e Zaltana Pescados.

Engaje-se na campanha ‘Coma Mais Peixe’ nas redes sociais: Instagram (@comamaispeixe_br) e Facebook (comamaispeixe_br).

Gustavo Cezario

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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