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Agronegócio

Cascavel, no Paraná, se prepara para mais uma edição do Show Rural

Agronegócio

O Show Rural Coopavel, considerado um dos maiores eventos de agronegócio do mundo, será realizado de 5 a 9 de fevereiro próximo, em Cascavel, Oeste do Paraná.

Na última edição, realizada em fevereiro de 2023, o evento recebeu um público recorde de 384.122 visitantes em cinco dias, um marco desde a sua criação em 1998. Além disso, registrou uma movimentação de negócios totalizando R$ 5 bilhões, impulsionando a expectativa de superação desses recordes para a edição de 2024.

Segundo Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, o Show Rural Coopavel cresceu para se tornar o maior evento da América do Sul e um dos três maiores do mundo. Ele atribui esse crescimento excepcional à constante introdução de novas tecnologias, inovações e ao conhecimento técnico apresentado no evento. Esse conhecimento é disseminado por toda a cadeia do agronegócio, desde os produtores de insumos até os técnicos e produtores rurais que buscam aprimorar suas práticas.

O presidente destaca que o setor agropecuário, representado pelo Show Rural, continua a expandir e projeta crescimento também para 2024. Mesmo com os preços das principais commodities agrícolas, como soja, milho e trigo, em patamares mais baixos em 2023, houve uma compensação de valores dos insumos, mantendo margens positivas. Essa realidade impulsiona a necessidade de incrementar a produtividade por meio de novos insumos e tecnologias, além de buscar constantemente o conhecimento para melhorar a produção.

O evento é um espaço importante para que produtores rurais e empresários do setor conheçam as mais recentes inovações do mundo do agronegócio, permitindo a implementação dessas tecnologias em suas propriedades para obter resultados ainda mais expressivos.

O Show Rural Coopavel, que teve sua primeira edição em 1989, visa aproximar empresas de pesquisa e diferentes segmentos do agronegócio de produtores rurais, acelerando a transmissão de conhecimentos para aprimorar a produtividade no campo. Reconhecido como uma das três maiores mostras de tecnologias do mundo voltadas para a agropecuária, o evento desempenha um papel fundamental na apresentação e adoção de tecnologias e inovações que impulsionam o crescimento do setor.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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