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Caso Djidja Cardoso: investigação aponta que seita da família da ex-sinhazinha pode ter matado avó

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Avó de Djidja morreu aos 82 anos com AVC após um ritual com anabolizantes e outras drogas; caso segue sendo investigado

Investigadores ainda apuram o caso da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, que morreu no dia 28 de maio, horas depois, quando Bruno Lima, ex-namorado da mulher, havia pedido um frasco de cetamina e falado para Djidja se deitar. Ela morreu durante aquela madrugada.

O próprio Bruno encontrou o corpo em outro cômodo da casa, na manhã seguinte. A polícia suspeita que ela morreu por overdose de cetamina. O homem então foi preso na última sexta-feira (7), em Manaus.

Ele é suspeito de integrar uma quadrilha que vendia cetamina, um anestésico de uso veterinário, e outros medicamentos restritos, sem receita médica. De acordo com a polícia, Bruno fazia parte da seita “Pai, Mãe, Vida”, criada por Cleusimar Cardoso e os filhos, Djidja e Ademar. O grupo usava cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual.

Os investigadores apuram também a participação de Bruno na morte da avó de Djidja, Maria Venina, de 82 anos, que morreu em junho do ano passado, em Parintins. Familiares afirmam que Cleusimar, Djidja e Bruno aplicaram doses de anabolizantes na idosa, num suposto ritual da seita.

Vários frascos da droga foram encontrados com o empresário

CNN Brasil

Uma mulher que prefere não se identificar, contou como tudo aconteceu: “Cleusimar fez o ritual da cura, ela expulsou todo mundo da casa da minha avó. E nesse ritual eles aplicaram uma bomba, e deram maconha para minha avó. Para fazer medicação, para ela meditar. Às 3h da manhã do dia 29 minha avó teve um AVC.”, disse uma mulher que preferiu não se identificar, a reportagem do Fantástico, nesse domingo (9).

“Ela chamou minha tia que estava dormindo. E quando ela levantou, ela reclamou de muita dor de cabeça e ela caiu nos braços da minha tia”.

Logo depois da morta da mãe, uma irmã de Cleusimar envia um áudio a ela, pedindo que pare de usar drogas.

“Cleuse, que sirva de lição, minha irmã, para de usar droga!”, diz a mensagem. Segundo a prima, Cleusimar se drogava e dizia que tinha poderes para ressuscitar a mãe.

Segundo a polícia, a família pretendia abrir uma clínica veterinária para ter acesso mais rápido à droga. No fim do mês passado, a polícia prendeu o irmão de Djidja, Ademar, a mãe deles, Cleusimar, e mais três funcionários da rede de salões de beleza.

De acordo com a polícia, eles são suspeitos de usar a seita “Pai, Mãe, Vida” como pretexto para usar e vender cetamina, o que caracteriza tráfico de drogas.

Ademar também é investigado por estupro de uma jovem que teria sido abusada quando estava sob efeito da droga na casa da família. A justiça concedeu liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica a uma das funcionárias investigadas, porque ela tem uma criança de um ano e nove meses.

Familiares afirmam que Cleusimar, Djidja e Bruno aplicaram doses de anabolizantes na idosa, num suposto ritual da seita.

Entenda o caso

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela era uma das principais personagens, a Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins.

Outros familiares da ex-sinhazinha acusam as pessoas mais próximas a ela de praticar crimes na casa da vítima, inclusive que faziam ‘rituais’ com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas.

“A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela”, diz um trecho da publicação no Facebook de Cleomar.

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OPERAÇÃO FORÇA TOTAL: POLÍCIA MILITAR PRENDE SUSPEITO DE ROUBO DURANTE AÇÃO EM NOVA LONDRINA

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A 10ª edição da Operação Força Total, idealizada pelo Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG-PM), segue sendo executada nos dias 19 e 20 de dezembro, com foco na prevenção qualificada contra o crime. A operação utiliza abordagens estratégicas, barreiras de trânsito e policiamento ostensivo para garantir maior segurança à população.

Na tarde de quinta-feira, 19, uma barreira policial montada na Rodovia Estadual RO-135 próximo ao distrito de Nova Londrina, resultou na prisão de um suspeito de roubo e na apreensão de armas e objetos roubados. Durante o comando de abordagem, os policiais perceberam a aproximação de um veículo Fiat Argo, cujo motorista realizou uma frenagem brusca ao receber a ordem de parada.

O comportamento chamou a atenção dos militares, e logo em seguida, três indivíduos armados desembarcaram do veículo e fugiram em direção a uma área de mata. O motorista também tentou fugir, mas foi rapidamente contido pela equipe policial. Durante inspeção no interior do veículo foi encontrado um revólver calibre 38 e uma carabina calibre 24.

Após a abordagem, os militares foram informados que o condutor do veículo estava envolvido em um roubo ocorrido minutos antes em uma propriedade rural na região. As vítimas relataram ter sido torturadas pelos criminosos, que exigiam informações sobre dinheiro na residência. Itens como roupas, kits de higiene pessoal e outros pertences, encontrados no veículo, foram reconhecidos pelas vítimas como sendo de sua propriedade.

A ação contou com o apoio de equipes da PETRAN, Força Tática, Canil, PATAMO, BOPE e policiais civis, que cercaram a área de mata em busca dos três fugitivos. Apesar dos esforços, os indivíduos ainda não foram localizados.

Com base no reconhecimento das vítimas e nas evidências coletadas, o motorista foi preso em flagrante pelo crime de roubo. A Polícia Militar continua intensificando o patrulhamento na região para localizar os demais suspeitos e reforçar a segurança da população.

Denúncias podem ser realizadas de forma anônima pelos canais oficiais da corporação.

Texto: Seção de Comunicação Social – P5 do 2º BPM | 2º sargento PM Soares

Fonte e fotos: Boletim de Ocorrência Policial

Fonte: PM RO

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