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Censo 2022: recenseamento em terras indígenas tem questionário de abordagem

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O Censo Demográfico 2022 traz algumas novidades em relação ao recenseamento de povos e comunidades tradicionais (PCT). Entre elas está a aplicação do questionário de abordagem em todas as aldeias indígenas. O questionário é feito com a liderança indígena e tem perguntas sobre a aldeia, como infraestrutura, mobilidade, educação, saúde e hábitos e práticas.
Além do questionário de abordagem, para os indígenas, foram feitas adaptações nos formulários, como conceito de moradia, perguntas sobre religião (incluindo os rituais indígenas) e aceitar o registro de mais de um cônjuge.
O superintendente do IBGE, Luiz Cleyton Holanda Lobato, conta que, com exceção dos indígenas isolados, todos serão recenseados de acordo com a metodologia adotada pelo IBGE. “Destacamos também que os recenseadores que irão trabalhar nestas áreas receberam um treinamento específico”.
O cacique Selmo Kassupá de Souza comenta sobre a importância do Censo para os indígenas. “O trabalho do IBGE torna a comunidade conhecida e é uma forma da sociedade conhecer nossas demandas, que são várias”.
Indígenas em Rondônia
No Censo 2010, foram recenseados 12 mil indígenas em Rondônia, distribuídos em quase todos os municípios rondonienses, sendo que a maior população indígena estava em Guajará-Mirim (que representou 33,3% do total), seguido de Porto Velho, Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena.
Já as menores populações estavam em Rio Crespo, Cabixi, Cujubim, Urupá, Cacaulândia e São Felipe d’Oeste. Nova União e Castanheiras não registraram indígenas.
Censo em campo
O IBGE iniciou no dia 1º de agosto a coleta de informações nos domicílios em todo o país. Até 31 de outubro, 180 mil recenseadores estarão percorrendo todo o território nacional.
A divulgação dos resultados preliminares desta operação está prevista para o mês de dezembro deste ano.

 

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MPRO consegue decisão favorável para que Cacoal destine e trate resíduos sólidos de forma adequada

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve, na segunda-feira (21/10), decisão judicial que impõe ao Município de Cacoal a obrigação de corrigir práticas de descarte de lixo, realizando a destinação adequada dos resíduos sólidos e recuperando áreas degradadas. A medida visa garantir o direito ao meio ambiente equilibrado, atendendo às normas de preservação ambiental.

O MPRO iniciou o processo após constatar falhas na gestão municipal de resíduos sólidos desde 2011. Inspeções revelaram que o lixo urbano vinha sendo despejado irregularmente em áreas a céu aberto, como no lixão localizado na RO-383, sem qualquer tratamento. Relatórios técnicos indicaram que o local ainda recebe resíduos e carece de medidas de recuperação, colocando em risco o meio ambiente e a saúde pública.

 

Direito ao meio ambiente

 

Conforme a Constituição, todos têm o direito a um ambiente sustentável, cabendo ao poder público tomar medidas para a sua proteção. A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que os municípios elaborem planos para a gestão dos resíduos e proíbe a existência de lixões a céu aberto. Além das normas federais, legislações estaduais e municipais reforçam essa obrigação, exigindo a destinação adequada dos resíduos e a recuperação de áreas afetadas.

 

Atuação do MPRO

 

O MPRO segue empenhado em assegurar que o Município de Cacoal cumpra suas responsabilidades, de modo a minimizar danos ambientais e preservar os recursos naturais para as gerações atuais e futuras. A atuação do Ministério Público busca fortalecer a fiscalização e garantir que o direito ao meio ambiente equilibrado seja respeitado.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
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