Agronegócio
CEPEA/ARROZ: Indicador do arroz em casca agora tem parceria com o Irga-RS
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Cepea, 17/02/2022 – O Indicador do Arroz em Casca elaborado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, passou a ter um novo apoiador institucional. Trata-se do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz). Desde o primeiro semestre de 2005, o Cepea calcula o Indicador de Arroz em Casca para o Rio Grande do Sul, por meio de convênios de entidades desse estado com a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq).
Nos 10 primeiros anos do Indicador, o apoio institucional foi proporcionado pela Bolsa BM&FBovespa e/ou pela Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Entre meados de 2015 e meados de 2020, o projeto foi apoiado pelo Senar-RS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Desde agosto de 2020, o Cepea estava mantendo as atividades do Indicador do Arroz mesmo sem o apoio de uma entidade parceira.
No decorrer dos anos 2020 e 2021, foi possível vencer as etapas necessárias para implementação da parceria entre a Fealq e o Irga, com responsabilidade de execução do Cepea, o que coincide com o período em que novos agentes assumiram as diretorias e presidência do Instituto. Assim, desde o dia 1º de fevereiro o Indicador passou a se denominar de “Indicador do Arroz em Casca CEPEA/IRGA-RS”, mantendo-se, evidentemente, os mesmos procedimentos metodológicos, que têm assegurado sua ampla aceitação por parte dos agentes de mercado e entidades do setor.
É importante citar a aplicação prática das informações relacionadas à cadeia produtiva do arroz, especialmente por meio do cálculo de preço médio. De imediato, quanto maior o número de informações divulgadas de uma cadeia produtiva, menor a assimetria de informações entre os agentes de mercado. No caso do preço, todo final de dia, os agentes saberão qual foi o valor médio das negociações naquela data, o que claramente vai colaborar na definição quanto à necessidade de ajustes nos valores de ofertas de compra e de venda para o dia seguinte. O preço médio do dia anterior torna-se uma referência a partir da qual se formam as novas cotações na abertura do mercado.
O Indicador do arroz é calculado com base em valores médios regionais, ponderado pelo beneficiamento do arroz no ano anterior. Estas informações, regionalizadas, claramente podem embasar e enriquecer as análises e tomadas de decisão dos diferentes agentes da cadeia produtiva, ao analisar as características de cada região e como se comportam em relação à média do estado. Nos anos mais recentes, foram expressivas as divergências observadas entre as praças em relação à média, refletida no Indicador CEPEA/IRGA-RS.
Outro aspecto importante se refere, do ponto de vista de compradores e vendedores de arroz, à avaliação da rentabilidade da atividade, assim como da sazonalidade e identificação de períodos mais propícios para a realização de negócios. Para as entidades representativas do setor, o acompanhamento da evolução dos preços possibilita a avaliação de demanda para órgãos públicos e de pesquisa, que visem a sustentabilidade da atividade.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de arroz com o Prof. Dr. Lucilio Alves e por meio da Comunicação do Cepea: [email protected] e (19) 3429 8836.
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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