Agronegócio
Churrasco de Tambaqui entra para o recorde nacional
Agronegócio
Oficialmente a cidade de Ariquemes está no Livro dos Recordes Brasileiros com o maior churrasco de peixe do Brasil. Neste domingo, mais de 4 toneladas da espécie Tambaqui foram assadas na brasa, encerrando as atividades da terceira edição da Expovale, a Exposição de Agronegócio e Piscicultura do Vale do Jamari.
O mega Churrasco de Tambaqui foi auditado pela RankBrasil, empresa sediada em Curitiba/PR e especializada no registro de recordes nacionais.
O churrasco surgiu em 2017 como forma de celebrar a alta produtividade de tambaquis da região do Vale do Jamari. De lá pra cá, a produtividade só aumentou e Rondônia alcançou a produção anual de 90 mil toneladas de peixe de cultivo em 2019.
O presidente das associações Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) e de Criadores de Peixes de Rondônia (ACRIPAR), Francisco Hidalgo Farina, explica que a certificação do recorde é a confirmação da alta produtividade da região. “É em Ariquemes e no Vale do Jamari que estão os maiores produtores de peixe e a maior produção de Tambaqui. Com o nosso churrasco estamos festejando os resultados das nossas despescas e do esforço de cada produtor”, avalia Farina
EXPOVALE
A EXPOVALE teve início na quinta-feira e terminou neste domingo. Os organizadores estimam que mais de 40 mil pessoas passaram pelo Parque Tambaqui, estrutura montada no canteiro central da avenida Capitão Silvio.
Além da intensa movimentação financeira, o evento contou com apresentações culturais com o FestiVale CrediSIS CrediAri, agroindústrias, artesanato e exposição de produtos e serviços do comércio local.
O mega Churrasco de Tambaqui foi auditado pela RankBrasil, empresa sediada em Curitiba/PR e especializada no registro de recordes nacionais
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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