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Agronegócio

Colheita da soja chega a 23%, mas clima pode atrapalhar. Veja aqui como fica o tempo em cada região esta semana

Agronegócio

A colheita da soja, que está em andamento atingiu 23% até a sexta-feira e novas estimativas apontam para uma produção estimada em 149,076 milhões de toneladas, representando uma redução de 5,5% em comparação com a safra anterior, que alcançou 157,83 milhões de toneladas. Apesar dessa queda na produção, houve um aumento de 1,6% na área plantada, totalizando 45,41 milhões de hectares.

Em contrapartida, a produtividade média por hectare deverá diminuir de 3.550 para 3.299 quilos, conforme as estimativas divulgadas. Esse ajuste nas produtividades médias foi necessário devido às condições climáticas adversas enfrentadas em alguns estados brasileiros no final de 2023, marcado pela baixa umidade e temperaturas elevadas.

De acordo com analistas e consultores, o avanço da colheita reflete a realidade da safra brasileira, especialmente nos estados afetados por essas condições climáticas desfavoráveis. No entanto, as chuvas registradas a partir do final de dezembro proporcionaram um ambiente mais propício ao desenvolvimento das lavouras no Centro-Norte do país, especialmente nas áreas semeadas mais tardiamente ou replantadas.

Esses eventos climáticos podem evitar uma queda ainda maior nas produtividades médias, e se as chuvas regulares persistirem, há a possibilidade de surpresas positivas nas próximas semanas. A estimativa anterior, divulgada em 5 de janeiro, projetava uma produção de 151,36 milhões de toneladas, representando uma redução de 1,5% em relação à previsão anterior.

Veja a seguir como fica o tempo em cada região, esta semana:

Sul – Chuvas estão previstas em grande parte da região, com maior concentração na metade sul do Rio Grande do Sul e leste do Paraná.
Destaque para o avanço de uma frente fria, podendo gerar volumes acima de 40 mm no sul gaúcho, acompanhado de temporais com raios e granizo.

Sudeste – Pancadas de chuva retornam a São Paulo, com volumes variando entre 5 e 35 mm.
Previsão de chuva mal organizada no sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro, podendo alcançar até 50 mm.
Nas demais áreas, a chance de chuva é menor.

Centro-Oeste – Chuvas persistem na maior parte da região, com destaque para o oeste de Mato Grosso, podendo ultrapassar 80 mm.
Em Mato Grosso do Sul, o tempo será seco e quente.

Leia Também: Intempéries climáticas trazem prejuízos, mas animam os preços da soja no mercado internacional

 

Nordeste – Pancadas irregulares e mal distribuídas são esperadas na região, com chuvas mais organizadas apenas no Maranhão e norte do Ceará, com volumes acima de 30 mm.

Norte – Instabilidades tropicais provocarão pancadas pela região, com volumes de chuva de até 40 mm, atingindo áreas de Rondônia, Acre, Amazonas, Pará e norte do Tocantins.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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