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“Colocaram a raposa para cuidar do galinheiro”: Presidente da Comissão e Defesa das Prerrogativas responde por “assédio” a jovem advogado

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Os jovens advogados aprendem desde cedo na faculdade que não há diferença entre teoria e prática, já que teoria é a penas o orientador da prática. Porém, há sim, a diferença entre a Teoria e o Discurso, um conjunto de ideias, que formulado apenas para persuadir.

O jovem advogado A. D. S.P talvez tenha aprendido na própria pele, a diferença de conceitos, quando se viu demitido, sem motivos, por um grande escritório de advocacia, em Porto Velho, após ser submetido, a extensas cargas horárias e dispensado, sem direito algum.

A.D.S.P trabalhava foi contratado para trabalhar no escritório  que tinha como sócio (Ele hoje não integra mais a sociedade,mas ninguém sabe o motivo de sua retirada) candidato a presidente da OAB-RO, Márcio Nogueira, que tem utilizado como plataforma eleitoral em sua eleição, justamente o jargão “Jovem Advocacia”.

O exemplo de A.D.S.P mostra que o jovem advogado nunca será, de fato, uma prioridade para o pretenso presidente da Ordem, Márcio Nogueira. A denúncia que o jovem advogado fez à Justiça do Trabalho como funciona o verdadeiro discurso, que em nada se parece com as promessas que o candidato apresenta na mídia.

A.D.S.P foi admitido pela sociedade de advogados no qual DR Márcio era sócio em 14/06/2019, para trabalhar como advogado atuando frente às causas de uma grande empresa, em processos de contencioso em massa, no setor de bloqueios, na fase executória, com salário de R$ 1,8 mil e percentual nos lucros.

Como era comum a época, nos escritórios da reclamada, antes de iniciar as atividades, foi realizada reuniões com objetivo efetuar uma apresentação do corpo de equipes que constituíam a força de trabalho e também passar as primeiras orientações quanto as atividades que realizariam.

Na primeira semana, foi apresentado ao jovem advogado uma planilha que era periodicamente alimentada, com os processos sob a qual teria que atuar, e os prazos, de natureza fatal que teria de cumprir ao longo da semana. De início, ficou sob sua batuta, 181 processos, mas como a planilha era renovada diariamente, ele tinha que dar conta de até 80 processos diários entre andamentos, impugnações e peticionamento.

De 80 processos diário, a quantidade passou para 120 em questões de dias e, o jovem A.D.S.P chegou até a comentar o crescimento no grupo da empresa. A jornada de trabalho do jovem passou de ser entre 11 a 12 horas diária, iniciando o expediente às 8h e prolongando, por vezes, até as 23h. Outros jovens advogados da equipe também compartilhavam dessa mesma rotina no escritório.

 

Sempre zeloso e diligente em seu trabalho, o jovem advogado A.D.S.P foi surpreendido com a comunicação de sua demissão, quatro meses depois em decorrência de “alguns fatores externos, que não tinham relação com o trabalho realizado”.

A relação foi rompida sem nenhum motivo ou prévio aviso, deixando o Reclamante desconcertado, pois, sempre recebia elogios pelos seus trabalhos. O escritório sequer mencionou como ficaria o pagamento de sua verba rescisória, pois o mesmo não fora contratado como associado, mas também não teve sua CTPS assinada. O jovem ainda enviou uma proposta de negociação, mas não houve resposta.

De nada adiantou sua dedicação, o que gerou no jovem advogado problemas psicológicos, devido ao alto grau de estresse. Ele teve que se socorrer na Justiça do Trabalho e exigiu uma indenização de pouco mais de R$ 28 mil, um montante que não faz diferença alguma na polpuda conta bancaria.

Além das verbas rescisórias, o jovem advogado ainda denunciou o escritório por dano moral e exige uma indenização de R$ 10 mil.

O mais absurdo disso tudo é que a OAB-RO foi uma das principais articuladoras da lei estadual, aprovada, em 2019, que estabeleceu o piso dos advogados, com valores de R$ 1.800,00 para uma jornada de trabalho de quatro horas diárias ou 20 horas semanais e de R$ 3.100,00 para jornada de oito horas diárias ou 40 horas semanais.

Detalhe: na época, o atual candidato a presidente, Márcio Nogueira, era presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas – OAB Rondônia, cuja uma das principais atribuições seria a valorização e a defesa dos interesses dos advogados. Pelo jeito, esqueceu de aplicar na prática, uma lei tão comemorada, comentada e exaltada politicamente pela atual gestão.

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Léo enfrenta “máquinas” de Mariana Carvalho no 2º turno em Porto Velho

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Candidata apoiada pelo atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil), ainda tem respaldo do governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Alero, Marcelo Cruz (PRTB)

Passados poucos dias do 1º turno das eleições municipais, recomeça a busca pelos votos em outros candidatos e aqueles que seguem indecisos para definir quem vai comandar Porto Velho nos próximos anos, a partir de 01 de janeiro de 2025.

As diferenças entre as candidaturas são gigantescas: o candidato do Podemos, Léo Moraes, está em um partido sem apoio de ninguém contra Mariana Carvalho (do União Brasil, que tem uma coligação com 12 partidos e o apoio do atual prefeito Hildon Chaves, do mesmo partido).

A reboque, Mariana ainda tem respaldo do governador do Estado, Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB). Ou seja: um exército de milhares de servidores comissionados e seus familiares, prontos para votarem em quem seus “comandantes” determinarem.

Porém, essa turma toda não contava com um “grupão” imenso que Léo está e segue coligado: o povo. Este deu quase 65 mil votos para Léo, além dos outros candidatos, que somaram 55% dos votos válidos contra os quase 45% de Mariana Carvalho. O sinal foi dado: a população quer mudança já!

Ainda mais que o lado da situação achava que a “parada” seria resolvida logo no primeiro turno, contando com os votos do exército de comissionados em vários níveis de poder.

Diferenças

Suposta seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mariana Carvalho, 37, era apontada pelas pesquisas como favorita no pleito da capital rondoniense, em chapa com o pastor Valcemir (PL).

Ela é irmã do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil). Com o poderio político de seu grupo na cidade, Mariana tinha mais de cinco minutos de propaganda em rádio e televisão, enquanto “sobravam” 29 segundos para Léo.

“O lado da situação, com apoio gigantesco de máquinas públicas, tinha quase seis minutos de TV, quase 50 inserções nos intervalos comerciais, mais de 300 candidatos a vereadoras e vereadores. Os concorrentes de oposição, incluindo eu, fizeram mais de 200 mil votos, enquanto ela fez pouco mais de 110 mil votos. O recado da mudança já foi dado”, comentou Léo.

Para ele, a luta continua: “Mais de 55% da população optou por outros candidatos que não a apoiada pelo atual prefeito, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Agora, é trazer esses votos para nosso lado, para no dia 27 de outubro, confirmar a mudança que os porto-velhenses querem para ontem. Chega de maquiagem! Com mais trabalho, planejamento e competência, vamos fazer mais, melhor e em menos tempo!”, encerrou ele.

Texto: Assessoria de Comunicação do candidato Léo Moraes (Podemos).
Fotos: Robert Alves

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