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Com maior participação no setor agropecuário, mulheres ganham espaço e eventos especiais

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Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, Sindicatos Rurais com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) se mobilizam para reunir produtoras rurais do estado e discutir sobre a importância da presença feminina no setor agropecuário, em encontros exclusivos para mulheres.

Para o presidente do Sindicato Rural de Carlinda, Nelson Obuti, essa é uma oportunidade de valorizar e reconhecer o espaço que as mulheres assumiram no setor agropecuário. “Elas estão se destacando cada dia mais no setor. Promovemos esses eventos no intuito de valorizar as mulheres que já marcam presença no agro e incentivar aquelas que querem entrar no setor. O apoio do Senar-MT foi crucial para conseguirmos realizar esse encontro”, avalia.

O presidente do Sindicato Rural de Alta Floresta, Walmir Coco, acredita que a programação especial aproxime o público feminino ao Sindicato. “Todo mundo fica satisfeito, elas por poderem trocar informações com profissionais do setor e o Sindicato por conseguir um maior envolvimento. Por causa da pandemia, tivemos que limitar a participação, mas mesmo assim houve muita procura”, afirma.

Neste ano, o Senar-MT apoiou a realização de encontros para mulheres do setor agropecuário promovidos por nove Sindicatos Rurais: Carlinda, Tabaporã, Alta Floresta, Sinop, Guiratinga, Claudia, Cáceres, Água Boa e Aripuanã. A programação iniciou na sexta-feira, 04.03, e encerra amanhã, 08.03.

Além dos encontros especiais, a instituição também oferta cursos direcionados ao público feminino. Dentre eles está o Programa Mulheres em Campo que tem o objetivo de desenvolver competências de empreendedorismo e gestão, visando ao desenvolvimento pessoal e da propriedade rural.

Encontro em Carlinda

A capacitação é dividida em cinco módulos que compreendem desde o diagnóstico da propriedade até atividades práticas de empreendedorismo. O curso encerra com uma Feira onde as participantes podem comercializar seus produtos e colocar em prática o conhecimento adquirido.

Para 2022, estão previstas mais de 180 ações do Mulheres em Campo em Mato Grosso. Entre os municípios que têm turmas previstas estão Guarantã do Norte, Nova Mutum, Juruena e Planalto da Serra. As interessadas devem entrar em contato com o Sindicato Rural de seu município e verificar as turmas e vagas disponíveis.

Semana da Mulher – A programação do Dia da Mulher se estende nesta segunda e terça-feira em seis municípios. Hoje (07.03), às 18h30 serão realizados encontros simultâneos nos Sindicatos Rurais de Sinop e Guiratinga.

Encontro em Tabaporã

Em Sinop acontecerá o Encontro das Mulheres do Agro. As participantes assistirão à palestra “ A arte de se comunicar” com Mariana Gontijo. Já em Guiratinga, a palestra será “Qualidade de vida e planejamento financeiro” no evento denominado Noite Especial Dia da Mulher.

Para terça-feira (08.03), ainda há mais quatro encontros previstos. No Sindicato Rural de Água Boa, às 19h, será realizado o 7º Encontro de Produtoras Rurais. Haverá palestra da psicóloga Pollyana Bohrz com o tema: “Mulher: Você conhece o seu valor? ” No Sindicato Rural de Cáceres será realizado o Bate Papo Mulheres do Agro, às 19h presencialmente e com transmissão pelas mídias sociais. O objetivo é trazer informação e conhecimento às mulheres que possuem vínculo com o setor.

Também no dia 08 de março, o Sindicato Rural de Claudia promoverá o 1º Encontro de Mulheres do Agro. E em Aripuanã, a cerimônia começará às 17h no Centro de Educação Continuada Dardanelos. As participantes assistirão a duas palestras: “A motivação vem de você” e “Autoestima da mulher”. Além disso, haverá um espaço para beleza, sorteio de brindes e coffee break.

Fonte: CNA Brasil

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Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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