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Política

Comissão da ALE contribui para a recuperação de mais de R$ 270 milhões aos cofres do Estado

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Em acordo com a Sefin, JBS pagará o valor em 120 parcelas de aproximadamente R$ 3 milhões

Mais de R$ 270 milhões. Esse é o valor que, segundo relatório da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), será devolvido aos cofres do Estado, após acordo com a empresa JBS S/A. O acordo foi o desfecho dos trabalhos de fiscalização da Comissão Temporária Especial formada para verificar in loco e colher subsídios sobre o funcionamento da CPI da Friboi instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso.

O presidente da Comissão, Hermínio Coelho (PCdoB), o relator, Jesuíno Boabaid (PMN) e o membro, Anderson do Singeperon (Pros) divulgaram os valores na reunião desta segunda-feira (23), no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Os mais de R$ 270 milhões correspondem ao ressarcimento de prejuízos causados pela JBS por não cumprimento de acordos para recebimentos de incentivos fiscais. Após analisarem o funcionamento da CPI instalada pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso, os deputados iniciaram uma intensa

fiscalização na JBS de Rondônia e constaram as irregularidades cometidas pela empresa frigorífica.

“Todos os autos de infração aplicados pela Sefin contra a JBS são de 2017, ou seja, após a criação desta Comissão que cobrou do Estado uma ação rigorosa para que esses valores voltassem aos cofres públicos. Valores estes que poderão ser investidos em segurança, educação, saúde, em benefícios a favor da nossa população”, declarou Jesuíno Boabaid que parabenizou o presidente Hermínio Coelho pela condução dos trabalhos.

Anderson do Singeperon destacou que o objetivo da Comissão foi de promover um trabalho minucioso de fiscalização e que isso ocorre quando um deputado exerce de fato o seu papel. Para o parlamentar, a Sefin realmente passou a autuar a JBS por cobrança dos deputados e reforçou o papel fundamental da Comissão para recuperar recursos para os cofres do Estado.

“Espero que esse recurso seja muito bem investido pelo governador Daniel Pereira (PSB). É um valor muito expressivo e que pode colaborar com muitos setores do nosso Estado, que necessitam de investimentos”, enfatizou Anderson.

O presidente Hermínio Coelho concordou com os colegas que definiram o acordo fechado entre o governo e a empresa JBS como histórico e disse que a Assembleia Legislativa sempre foi alvo de críticas quando o assunto era estourar o orçamento. Segundo o deputado, a conquista merece ampla divulgação para que a população tome conhecimento dos trabalhos de resultados da atual legislatura.

“Recuperar recurso é algo realmente inédito. O trabalho da Comissão é um exemplo de como nós parlamentares podemos contribuir com o Estado no que se refere a buscar recursos. Esse é o caminho, fiscalizar, cobrar, autuar, trabalhar em conjunto em benefício do nosso povo. O trabalho da Comissão está de parabéns, mas agradeço também a boa vontade da equipe da Sefin que sempre atendeu nossas cobranças e conseguiu um acordo em tempo hábil”, declarou Hermínio.

Jesuíno Boabaid sugeriu que, após o fechamento do relatório final da Comissão, os deputados abram uma nova temporária para que outras empresas que recebam incentivo fiscal em Rondônia, também sejam fiscalizadas.

O parlamentar solicitou, ainda, que um requerimento seja encaminhado a Sefin para que o órgão informe aos deputados a relação de todas as empresas que são beneficiadas com a isenção fiscal. As duas sugestões foram acatadas pelos demais membros da Comissão. Os deputados ressaltaram que acompanharão os depósitos mensais da empresa JBS ao Estado.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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