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Comissão de Educação discute tabela do piso do magistério com secretário da Seduc

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Outros temas foram debatidos, como a implantação do programa Ir e Vir, de transporte escolar, e a escolha de diretores em escolas

A Comissão de Educação e Cultura (CEC), da Assembleia Legislativa, se reuniu na manhã desta quarta-feira (23), para deliberar projetos e também discutir temas ligados à educação, como a realização da audiência pública, com a presença do secretário municipal de educação de Sobral (CE), Herbert Lima, além de ouvir o secretário da Seduc, Suamy Vivecananda, para explicar a divulgação das tabelas do piso do magistério.

O deputado Lazinho da Fetagro (PT), que é o presidente, conduziu os trabalhos, com as presenças dos deputados Adelino Follador (DEM), Cabo Jhony Paixão (Republicanos), Cirone Deiró (Podemos), Ismael Crispin (PSB) e Chiquinho da Emater (PSB) participaram das discussões.

Audiência pública 

A realização da audiência pública, com a ação direta da Comissão de Educação, com a vinda do secretário municipal de Sobral, que mostrou o modelo exitoso do município.

“A base de tudo precisa ser repensada, ser valorizada. Foi uma audiência muito produtiva e da forma como foi feita a palestra, com o secretário Herbert Lima, de Sobral, foi muito esclarecedora”, destacou Adelino.

Para Follador, “precisa primeiro ter um convencimento político. Mas, é preciso envolver a sociedade e os professores. Se não houver o envolvimento de todos, não tem como dar certo nenhum projeto. Precisamos ter uma avaliação interna em Rondônia, para avaliarmos o nosso ensino”.

Cabo Jhony também elogiou a iniciativa da Comissão, através do presidente Lazinho, em trazer a experiência de Sobral para ser mostrada em Rondônia. “Isso nos faz refletir, nos tira da zona de conforto e faz repensar. Sobral nos mostra que a capacitação profissional é sempre o foco, e que traz resultados. Lá, a meritocracia é a chave principal e ficamos felizes com o resultado”.

O deputado Lazinho se mostrou satisfeito com a repercussão da audiência pública, mas lamentou a presença de poucos prefeitos. “Estendemos o convite aos prefeitos e secretários municipais de educação, mas poucos prefeitos compareceram. Mais de 30 secretários estiveram presentes e muitos professores, o que é importante ficar registrado. Mas, o que mais me chama a atenção é a pouca preocupação das famílias com a educação, com o acompanhamento dos filhos nas atividades escolares”, observou.

Tabela 

A Comissão ouviu, a convite, o secretário de Estado de Educação (Seduc), Suamy Vivecananda, para tratar da questão das tabelas de vencimentos dos professores.

“É preciso esclarecer esse fato. Percorri diversos municípios e em todos eles, somos abordados por professores, que querem saber o que de fato ocorreu, com a divulgação de duas tabelas, com a primeira o Governo reconhecendo que houve erro, e a segunda desagradando a categoria”.

Vivecananda explicou que o Estado fez os estudos do cálculo atuarial, para analisar os impactos, incluindo os inativos e cedidos. “Houve um esforço de todos, a Assembleia aprovou a lei que ampara fazer as tabelas via decreto. Mas, houve uma divulgação de uma tabela errônea e fizemos, de imediato, as devidas correções. Isso está sendo apurado, pois não sabemos o que houve, de fato”, esclareceu.

Segundo Suamy, “no final de outubro, os trabalhadores recebem o que prevê o decreto e a lei aprovada nesta Casa”.

Lazinho manifestou a sua preocupação com a informação de que a tabela foi elaborada de forma correta, mas a sua divulgação é que foi errada. “Como uma tabela correta é descartada e divulgada uma tabela diferente? Isso é o que me preocupa e espero que seja apurado. Não podemos deixar de registrar que houve uma sabotagem, ao que tudo indica”.

Ismael Crispin ponderou que, se houvesse cautela para divulgar não a implantação, mas o pagamento da tabela, poderia ter evitado esse impasse. Ele aproveitou para saber como vai ser o processo de escolha dos diretores escolares.

Ir e Vir 

Adelino sugeriu que a Comissão discuta a implantação do projeto Ir e Vir, de transporte escolar, já discutido com a Undime e aprovado em lei na Assembleia Legislativa.

Foi aprovado o encaminhamento para a Seduc do pedido de implantação do programa, atendendo ao pleito do deputado Follador. Suamy Vivecananda disse que é possível proceder os estudos para esta finalidade.

Cirone reforçou essa necessidade, para dar mais celeridade aos processos. “Será mais ágil, mais transparente e os municípios terão mais segurança na execução dos programas”.

Diretores 

A forma de escolha dos diretores das escolas também acabou sendo tratada, aproveitando a presença do secretário da Seduc. Indagado pelo deputado Ismael Crispin, acerca do modelo para fazer a escolha, Suamy disse que:

“A norma está em vigor e a escolha deverá ocorrer, mas precisamos mudar alguns critérios, considerando que algumas escolas enfrentam dificuldades. O processo, em alguns casos, acaba gerando divergências, após o resultado, com a formação de grupos”, observou.

“Exatamente, bom ou ruim, temos uma norma em vigor e precisa ser respeitada. Se queremos mudar, é preciso primeiro mudar as leis que regem esse processo”, completou Crispin.

Projetos 

Lazinho da Fetagro distribui projetos para a emissão de pareceres. O deputado Ismael Crispin ficou encarregado de emitir o parecer ao PDL 089, de autoria da deputada Rosângela Donadon (PDT), que concede o Título de Cidadão do Estado de Rondônia ao médico Renato Grun Bueno.

O Cabo Jhony irá relatar o PL 264/19, de autoria do deputado Dr. Neidson (PMN), que que cria o Dia do Bombeiro Mirim, no âmbito do Estado de Rondônia.

O deputado Ismael Crispin apresentou relatórios favoráveis a dois projetos, que foram aprovados. O primeiro, o PL 246, de autoria do deputado Anderson Pereira (Pros), que institui, no âmbito do Estado de Rondônia, o Dia Estadual dos Vigilantes. O outro projeto, o PL 247, de autoria do deputado Adelino Follador, que dispõe sobre a inclusão do tema Educação Financeira nos componentes curriculares das Escolas da Rede Estadual de Ensino de Rondônia.

Foto: José Hilde-Decom-ALE/RO

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Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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