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Agronegócio

Conhecimento de costumes e tradições ajudam a atender demandas do consumidor árabe, afirmam empresários

Agronegócio


Brasília (15/02/2022) – Produtores que estão na missão da CNA em Dubai afirmam que a experiência tem proporcionado, além de encontros de negócios, conhecer os costumes e tradições locais para melhor adequarem seus produtos ao gosto da população árabe.

A missão da CNA levou empresários de diversas cadeias produtivas para uma extensa agenda de sete dias na cidade. Na terça (15), o grupo visitou a Expo Dubai 2022, onde foi recepcionado no pavilhão Brasil pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

“Na Expo Dubai saímos da parte de business para entender mais sobre a cultura e os costumes, porque isso ajuda os produtores a entenderem as necessidades e o que fazer para se adequar e poder atender o povo dos países árabes”, afirmou Rodrigo Parisi, da Fruticultura Parisi.

A empresa dele exporta frutas para o Canadá, Europa, e para Dubai e Kuait e a intenção é ampliar as vendas ao abrir as exportações de forma direta.

“O que mais chamou atenção foi a visão de futuro deles. O mundo tem que olhar de forma mais precisa para os países dessa região, porque a expansão deles vai ser enorme até 2030 e com isso vão gerar demanda”, ressaltou Parisi.

“Fica claro a posição do Brasil nesse cenário de futuro, que tem papel fundamental para garantir a segurança alimentar e fornecer alimentos para o mundo”.

A gerente de exportações e sustentabilidades da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), Renata Vaz, disse que a missão trouxe uma experiência positiva e um novo olhar sobre a cultura árabe.

A Cooabriel é uma cooperativa de café do estado do Espírito Santo composta por mais de seis mil famílias de micro e pequenos produtores. Além de café também produzem pimenta do reino e é considerada a maior cooperativa de café conilon (robusta) do País. Atualmente já exportam a pimenta para Dubai e querem levar também o café para a região.

“Esse é um novo trilhar para o agronegócio brasileiro e o escritório da CNA vai facilitar nossa entrada e gerar novos negócios. A missão empresarial abriu possibilidades de networking, com integração entre os participantes, troca de experiência e é isso que faz o agro ir mais adiante”, afirmou.

Também na terça-feira o grupo foi convidado para um fórum promovido pelo governo da Síria com empresas do setor de alimentos e bebidas de vários países. Na ocasião, os produtores brasileiros participaram de uma rodada de negócios e puderam fazer contato com compradores de diversas partes do mundo.

Nesta quarta (16), o grupo continua as visitas na Expo Dubai e na quinta (17) vão conhecer a Zona Franca do Aeroporto e o Porto de Dubai. Na sexta (18) retornam ao Brasil.

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Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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