Pesquisar
Close this search box.

Porto Velho

CONSTRUÇÃO Melhoria da infraestrutura de Porto Velho impulsiona aumento da emissão de habite-se na capital rondoniense

Porto Velho

Novo programa de regularização de obras no município também é fundamental

População procurou regularizar a situação das moradias devido melhoria no municípioA melhoria da infraestrutura de Porto Velho, com mais drenagem e ruas asfaltadas, entre outros benefícios implementados pela gestão municipal, foi um dos fatores que propiciou o aumento da emissão de Habite-se pela Secretaria Municipal de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo (Semur).

“O processo de regularização fundiária tem quatro vertentes: a regularização do imóvel, a licença de obras, o Habite-se e a regularização do imóvel construído (obra). O crescimento no Habite-se se deve ao novo programa de regularização de obras que foi criado pela atual gestão municipal, mas também ao desenvolvimento pelas infraestruturas implementadas”, afirma o secretário Edemir Brasil, titular da Semur.

Conforme o secretário, a lei vigente no início da atual administração dizia que uma obra só poderia ser regularizada se tivesse sido construída (irregularmente) até o ano de 2013, fato que impedia a emissão do Habite-se.

Para resolver esse problema, a Prefeitura de Porto Velho mudou o marco legal, estendendo a data limite de 2013 para 2022, desde que sejam pagas as multas por descumprimento de alguns requisitos do projeto urbanístico da cidade.

A solicitação do Habite-se começa quando se tira uma licença de obras“Agora, quem construiu de 2013 para cá, pode comparecer à Prefeitura que vai poder regularizar sua obra e terá a emissão do Habite-se. Por isso que estamos sentindo esse fenômeno inversão, onde há um crescimento de Habite-se porque as obras antigas estão sendo regularizadas, concorrendo com a emissão de novas licenças para começar a construir uma casa do zero. Neste ano de 2024, acredito que teremos recorde na emissão de Habite-se em Porto Velho”, disse.

Com a cidade também ficando mais bonita, ganhando mais asfalto, meio-fio e calçadas, entre outras melhorias, muita gente procurou regularizar a situação das moradias, como uma garantia a mais de não perder os imóveis e até mesmo fazer novos investimentos.

CAPITAL FINANCEIRO

As obras que não foram regularizadas não estão cadastradas no município. Por conta disso, elas não têm inscrição municipal, numeração predial e não recolhem o IPTU. “Quando a prefeitura chega num bairro que não está regularizado, mas é totalmente construído, se transforma aquelas casas que eram o capital morto, que não existiam no papel, em capital financeiro e agregamos valor a esses imóveis”.

Como exemplo, Edemir Brasil cita os bairros Flodoaldo Pontes Pinto, o antigo bairro Calama e o Paraíso, localizados atrás do Porto Velho Shopping, mas que não eram regularizados porque toda área pertencia à Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur). A regularização somente foi possível porque a área foi transferida para o município.

Mudanças realizadas pela Prefeitura fizeram com que mais empresas se regularizassem“E agora aquelas casas foram colocadas no mapa urbanístico da cidade. Elas existem de fato e de direito. É por isso que o Habite-se traz desenvolvimento para a cidade, já que os moradores podem investir em melhorias nas suas casas e a Prefeitura, por sua vez, tem condições de implementar novas políticas públicas para melhorar a qualidade de vida de todos”, destacou.

EMPRESAS

As mudanças inovadoras realizadas pela Prefeitura também fizeram com que mais empresas se regularizassem. O principal entrave, nesse caso, chamava-se Certidão de Viabilidade, baseada em uma lei de 1999.

A antiga lei de uso e ocupação do solo dizia que na av. Sete de Setembro, por exemplo, não poderia instalar indústria, apesar de haver pequenos comércios com Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) para fabricar jóias e padarias, entre outros.

“A gente vem combatendo cada ação dessas mediante pareceres jurídicos apontando que a legislação está errada. Qual o problema nisso? Não se trata de uma indústria que vai causar grande impacto na vizinhança e nem no trânsito. Essa medida também propiciou crescimento na emissão de Habite-se”, comentou o titular da Semur.

Imóvel já construído e que não tem a documentação, é preciso abrir um processo na SemurSOLICITAÇÃO

A solicitação do Habite-se começa quando se tira uma licença de obras. Essa licença vira um Habite-se quando o munícipe começa a construir do zero e quando regulariza uma obra que já existia.

No caso da construção nova, é necessário ter o terreno, pegar uma licença de obras e construir de acordo com o projeto arquitetônico. Ao término desse processo a Prefeitura vai emitir o Habite-se. Se for um imóvel já construído e que não tem a documentação, é preciso abrir um processo na Semur e seguir as instruções.

DOCUMENTOS

Para solicitar a licença de obras é necessário ter o documento do terreno ou cadastro de posse junto à Prefeitura, além das peças técnicas da obra, ou seja, o projeto arquitetônico e o memorial descritivo da obra.

Quando a casa já está construída e não tem projeto arquitetônico, é preciso apresentar um croqui, uma espécie de ‘planta’ simples da obra, que mostre como ela é. Com isso e os documentos de propriedade em mãos, o munícipe pode iniciar o processo do Habite-se.

“O Habite-se é um documento emitido pela Prefeitura atestando que a obra foi construída nos parâmetros da cidade, e que está apta a ser registrada e averbada no documento de propriedade do terreno”, explicou Edemir Brasil.

IMPORTÂNCIA

A importância de ter um Habite-se é que, com a construção averbada em cartório, o proprietário passa a ter um capital financeiro de fato e de direito, além de agregar valor, pois uma obra regularizada vale cerca de 30% a mais.

“Também pode fazer financiamento, dá o imóvel como garantia e facilita transferir a propriedade hereditária para os filhos ou para a esposa, entre outras vantagens”.

Texto: Augusto Soares
Foto: Ana Flávia Venâncio/ Wesley Pontes/ Leandro Morais

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Porto Velho

INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

Publicados

em

Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA