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Agronegócio

Costela de Tambaqui de Rondônia ganha prêmio em feira de pescados da América do Norte

Agronegócio

A costelinha de Tambaqui concorreu com outros 71 participantes de várias partes do mundo

A costelinha de Tambaqui, bastante conhecida dos rondonienses, foi a estrela da Internacional Seafood Expo North America, maior feira de pescados da América do Norte, que acontece em Boston, EUA. O Tambaqui tem um sabor singular que agrada aos mais exigentes paladares. Foi com essa particularidade, que a costelinha encantou os juízes, e levou o prêmio de Melhor Novo Produto de Foodservice.

A costelinha concorreu com outros 71 participantes de várias partes do mundo. Foram avaliadas diversas características do pescado, como por exemplo, sabor, adequação ao mercado, valor nutricional, originalidade, entre outros aspectos.

O governador Marcos Rocha representa Rondônia no evento

Esse prêmio internacional coroa o trabalho de milhares de produtores que buscam despertar o interesse nacional e internacional pelo peixe nativo da Bacia Amazônica, e por isso a sua produção em cativeiro se dá na região Norte do Brasil. Rondônia hoje, é o Estado líder na produção da espécie.

Para o governador Marcos Rocha, “existem várias formas de cultivar o peixe na Amazônia, principalmente em Rondônia. Os dois principais são: cultivo semi-intensivo em tanques escavados, e cultivo em tanques-rede; os dois sempre mostraram bons resultados. Estamos felizes com essa premiação, vendo o peixe característico da nossa região, se destacando aqui na maior feira do setor,” enfatizou.

Vale lembrar que, no ano passado, o Brasil e os Estados Unidos realizaram juntos e de forma simultânea, um movimento em prol do mercado de peixes nativos brasileiros, com a realização da 3ª edição do Festival Tambaqui da Amazônia, agora internacional. Foram assadas 15 mil bandas do pescado e distribuídas em Rondônia, em seis outros estados brasileiros, e em Nova Iorque. As bandas de Tambaqui foram apresentadas na Times Square, na Broadway. Houve também a distribuição de costelinhas e petiscos, para investidores, em um restaurante na Avenida 100th .

O movimento foi organizado pela Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia – Acripar, pelo Sebrae e pelo Governo do Estado de Rondônia, e teve como objetivo divulgar o pescado genuinamente brasileiro, para a abertura de novos mercados.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, “a costelinha de Tambaqui industrializada pelo frigorífico que possui o selo BAP – Best Aquaculture Practices, foi premiada como o Melhor Novo Produto de Foodservice, e toda essa visibilidade ajuda na divulgação do peixe, produzido de forma altamente sustentável. Quem prova, se rende ao sabor único do pescado de Rondônia. Todos devem ter o direito de experimentar o nosso peixe”, enfatizou.

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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