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CUIDADO: Febraban dá dicas para que folião curta pré-Carnaval com segurança

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Na aglomeração, bandidos aproveitam para furtar celulares e aplicar o golpe da troca do cartão

 

O Carnaval está chegando, mas os blocos já estão nas ruas nas pré-comemorações da data, que começam nesse final de semana (3 e 4 de fevereiro) com grandes blocos em várias localidades do país. A Febraban reforça nesta época do ano sua comunicação para que os clientes fiquem atentos para não caírem em golpes e, assim, aproveitarem a data em completa segurança.
Quem gosta de cair na folia precisa redobrar a atenção: é na aglomeração que criminosos aproveitam para furtar celulares e também apostam na distração dos foliões na hora dos pagamentos com cartão para trocá-los ou aplicar o “golpe da maquininha”.

Golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na maquininha e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com o cartão e a senha, fazem compras usando o seu dinheiro. Preste muita atenção ao comprar algo na rua e pagar com cartão.

 

“É importante ressaltar que o campo de senha deve mostrar apenas asteriscos. O cliente também não deve aceitar fazer pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado. E é muito importante que a própria pessoa insira o cartão na maquininha, e confira se o cartão devolvido é realmente o seu”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

 

O cliente também pode pedir o comprovante impresso da transação ou verificar se o valor está correto nas mensagens SMS que recebe no aplicativo do banco. Isso vale também para as operações feitas via contactless (sem contato). No caso de pagamento via QR Code ou transferência, confira o valor e o destinatário do dinheiro.

 

Celulares

 

No caso de roubos e furtos de celulares, quando ocorrem em via pública, durante o uso, os criminosos têm acesso ao aparelho já desbloqueado e, a partir daí, realizam pesquisas por senhas eventualmente armazenadas em aplicativos e sites. De posse dessas informações, tentam ingressar no aplicativo do banco.

 

A Febraban trabalha com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para a integração dos bancos na ferramenta Celular Seguro, para impedir que criminosos façam uso de dados e informações pessoais nos smartphones. “Mas sempre reforçamos que o cliente deve tomar cuidados básicos para não cair em golpes. O primeiro é guardar bem seus pertences. Nunca anote senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de Whatsapp ou em outros locais do celular ou use a mesma senha de acesso ao banco em outros apps. Também sempre use os mecanismos de proteção oferecidos pelas empresas de seu aparelho celular”, diz Volpini.

 

A Febraban esclarece que os aplicativos dos bancos contam com o máximo de segurança em todas as suas etapas, desde o seu desenvolvimento até a sua utilização. Não há registro de violação da segurança desses aplicativos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto. Além disso, para que os aplicativos bancários sejam utilizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente.

 

Cuidados com o Pix

 

Todo usuário pode configurar, no app do seu banco, o limite de transferência via Pix. A medida é importante para auxiliar na gestão e controle de transações e a funcionalidade está disponível na internet banking e nos aplicativos bancários na área “Meus Limites Pix”. Com a ferramenta, é possível revisar e configurar o valor mais adequado para suas transações financeiras do dia a dia. Antes de sair de casa, ajuste os limites do Pix para valores que for usar na festa”, adverte Volpini.

 

Ao pagar com QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência.

 

Campanha antifraudes

A Febraban irá a partir do dia 05 de fevereiro realizar campanha antifraude em suas redes sociais com dicas de segurança para que os foliões se protejam de golpes e crimes envolvendo dinheiro e dados pessoais. Na ação de Carnaval, o público poderá ver peças com o apresentador João Kléber, os influenciadores Raquel Real, Toninho Tornado, entre outros. Os vídeos também estarão disponíveis nas redes sociais dos participantes.

Para criar o conteúdo dos vídeos, influenciadores foram às ruas em pré-blocos de Carnaval para entrevistar foliões e fazer brincadeiras e pegadinhas para conscientizar as pessoas sobre os golpes. O objetivo da campanha é usar um tom bem-humorado para educar a partir do entretenimento.

 

 

Febraban – Federação Brasileira de Bancos

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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