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Agronegócio

Deputado Lazinho cobra do Estado eficácia para com o setor produtivo

Agronegócio

A pedido do deputado estadual Lazinho da Fetagro (PT), o governador Confúcio Moura realizou uma reunião com os órgãos do governo diretamente ligados ao setor produtivo (Seagri, Emater e Idaron) para se discutir a operacionalização das ações em benefício do setor produtivo do Estado, ontem (01).

O deputado Lazinho afirma que é preciso, em conjunto, achar alternativas legais para vencer os “gargalos burocráticos” para que se consiga fortalecer o setor. O deputado disse que encerrou o ano de 2016 frustrado, pois, “por conta da burocracia e dificuldades na operacionalização, o valor investido no setor produtivo foi bem abaixo do previsto no orçamento anual”.

Investimentos na Emater e na Agência Idaron, fortalecimento das agroindústrias e da cadeia produtiva do leite, melhoria genética do gado, laboratórios móveis, análise e melhoria de solo, distribuição de calcário são ações prioritárias destacadas pelo deputado no encontro, entre outras. “É preciso compromisso e dinamismo com este importante setor par o desenvolvimento econômico de nosso Estado”, reforçou Lazinho da Fetagro.

Participaram da reunião os titulares dos órgãos, secretário Evando Padovani (Seagri), Francisco Couto (Emater) e Anselmo de Jesus (Idaron), representante da Casa Civil e o deputado Marcelino Tenório. Os gestores enalteceram a iniciativa do deputado para este encontro, bem como registraram sua constante dedicação e cobrança para o fortalecimento do setor produtivo. E declararam estar à disposição para dar efetividade as ações.

Em atenção ao pedido do deputado Lazinho, e apoio do governador, nova reunião será realizada. Desta vez, com a participação da Superintendência Estadual de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp) e da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog).

Luciane Machado
Assessoria Dep. Est. Lazinho da Fetagro
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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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