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Doações do setor bancário para ajudar população do Rio Grande do Sul chegam a R$ 20 milhões

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As doações da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e dos bancos associados (Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, Banco do Brasil e Caixa) para auxílio no socorro à população do Rio Grande do Sul já alcançam R$ 20 milhões. Os bancos também possuem parcerias com entidades civis locais.

 

Entre as iniciativas adotadas individualmente pelos bancos para amenizar a situação, estão as seguintes, variando de acordo com a instituição financeira:

 

  • Flexibilização de carência e prazo nas ofertas de crédito para famílias e empresas, com revisão de taxas;

 

  • Ampliação de linha de crédito;

 

  • Prorrogação dos contratos dos clientes impactados em 90 dias com revisão de taxa;

 

  • Suspensão da cobrança dos contratos em atraso curto;

 

  • Suspensão da negativação dos clientes com até 15 dias de atraso;

 

  • Suspensão de até 3 meses nos contratos de financiamento habitacional (desde que solicitado pelos mutuários);

 

  • Suporte no acionamento do seguro habitacional;

 

  • Isenções e reprecificações de tarifas;

 

  • Priorização no atendimento dos clientes da região para seguros de pessoas, patrimônio, veículos;

 

  • Renegociação com ofertas e condições especiais para clientes afetados e suspenção de cobrança.

 

  • Engajamento dos colaboradores com campanha de conscientização e solicitação de apoio e ajuda;

 

  • Campanhas internas envolvendo empregados e clientes para arrecadação de materiais de higiene pessoal a serem encaminharmos às regiões afetadas;

 

  • Disponibilização de contas para o recebimento de doações voluntárias, que serão revertidas em kits de higiene e limpeza, entre outros, conforme necessidade da população impactada;

 

As instituições financeiras estão comprometidas em adotar medidas para garantir a continuidade dos serviços à sociedade, assim como a segurança e o bem-estar dos seus clientes e colaboradores.

 

A Febraban e os bancos manifestam profundo pesar às vítimas das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, se solidarizam com as famílias atingidas pela catástrofe e se somam aos esforços das autoridades para o atendimento emergencial da população.

 

Esse apoio se soma a outras doações do setor bancário às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul ocorridas em 2023, quando foram doados mais de R$ 4 milhões para auxílio no socorro aos moradores.

 

 

 

Febraban – Federação Brasileira de Bancos
Diretoria de Comunicação

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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