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Agronegócio

Duas em Rondônia: Quatro novas plantas frigoríficas são habilitadas para exportar carne bovina brasileira para a China

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São duas plantas de Rondônia, uma do Espírito Santo e uma do Paraná. E também foram autorizadas para voltar a exportar duas plantas frigoríficas que estavam suspensas: um abatedouro bovino no Mato Grosso e um frigorífico de frango no Rio Grande do Sul.

A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) anunciou a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas do Brasil, que poderão passar a exportar para o país asiático. Decisão foi tomada após reunião do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa, Yu Jianhua, que também levantou embargo à carne bovina brasileira. Segundo anúncio de Fávaro, feito na noite de quinta-feira (23),  são duas plantas de Rondônia, uma do Espírito Santo e uma do Paraná.

Reunião do Mapa com a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), em Pequim – Foto: Guilherme Martimon/Mapa

Também foi anunciada a autorização de duas plantas frigoríficas que estavam suspensas e que vão poder voltar a exportar para a China: um abatedouro bovino  no Mato Grosso e um frigorífico de frango no Rio Grande do Sul.

Segundo o ministro, outras empresas estão com pequenas pendências junto à GACC, que devem ser resolvidas ainda durante a missão do Mapa na China. “É um conjunto de ações que beneficia a agropecuária brasileira, gera empregos e oportunidades a todos os brasileiros”, comemorou Fávaro.

O governo chinês também decidiu suspender o embargo à carne bovina brasileira. As importações do Brasil estavam suspensas desde fevereiro após a confirmação de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”), identificado em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA).

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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