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ECONOMIA: Hildon Chaves pede mais benefícios na reforma da previdência para os municípios

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Audiência com o ministro Paulo Guedes aconteceu durante a reunião da Frente Nacional dos Prefeitos em Brasília

Durante encontro com o ministro da economia, Paulo Guedes, na tarde desta segunda-feira (25/3), em Brasília, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, solicitou um alcance maior, na reforma da Previdência, dos benefícios direcionados aos municípios.

A audiência com o ministro aconteceu no âmbito da 75ª Reunião da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). Além de Hildon chaves, que é vice-presidente da entidade, estiveram presentes 50 prefeitos e prefeitas de diversas cidades do Brasil.

Conforme Hildon Chaves, a FNP solicitou a aplicação imediata das regras pelos municípios. Ele afirma que a proposta que está tramitando traz o prazo de dois anos para que os municípios ainda apresentarem Lei Específica para aplicação das regras.

Documento

Também foi entregue, ao ministro, um documento que solicita a efetivação célere da compensação previdenciária, isenção da contribuição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para os regimes próprios da Previdência Social (RPPS), permissão para os RPPS concederem empréstimos consignados e tornar mais eficiente a cobrança da dívida ativa previdenciária.

Paulo Guedes solicitou apoio dos prefeitos para a reforma da Previdência e ainda comentou sobre o Fundo Social, que é um dos pontos cruciais para as participações em repasses para os Estados e Municípios.

Comitiva

Além do prefeito, a equipe de Porto Velho é composta pelo Secretário Geral de Governo, Basílio Leandro, do Assessor de Política Governamental, Devanildo Santana, e do secretário de Meio Ambiente, Robson Damasceno.

Comdecom

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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