Pesquisar
Close this search box.

eleições

ELEIÇÕES 2022: LISTA PARCIAL APONTA 64 PRÉ-CANDIDATOS LGBTI+. VEJA OS NOMES

eleições

Até o momento, o Brasil conta com 64 pré-candidaturas de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (LGBTI+) para as eleições de 2022. O número é pequeno se levarmos em consideração a população brasileira e a quantidade de “candidaturas tradicionais”. Mas uma coisa é certa: essa população vem crescendo nos partidos políticos e está buscando, cada vez mais, uma maior representatividade (veja cada pré-candidatura na tabela abaixo). Esses projetos políticos foram identificados pelo Programa Voto com Orgulho, coordenado pela Aliança Nacional LGBTI+ em parceria com o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ (Rio de Janeiro) e o Grupo Dignidade (Curitiba).

Além das 64 pessoas LGBTI+, foram identificadas dez pré-candidaturas de pessoas aliadas à causa. “No primeiro momento, fizemos um mapeamento dessas candidaturas. Em um segundo, vamos dar capacitação, acompanhamento políticos e vários cursos sobre as temáticas que envolvem eleição. Hoje temos quatro pessoas LGBTI+s eleitas no Congresso”, disse o presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis. Ele fez referência aos mandatos dos deputados David Miranda (PDT-RJ), Vivi Reis (Psol-PA) e professor Israel Batista (PV-DF) e do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

“Nosso projeto é que aumente 100% essa bancada. Nós queremos pelo menos oito candidaturas eleitas no Congresso Nacional. A pauta dos direitos humanos e dos LGBTI+, nos últimos três anos foram uma das mais atacadas por setores da sociedade. Quando somos atacados, precisamos arrumar nossas defesas”, completou Toni Reis.

Veja a lista de pré-candidatos LGBTI+s identificada até o momento:

Em termos de representação estadual, São Paulo é a unidade da federação com mais pré-candidaturas LGBTI+: são 11. O estado é seguido por Minas Gerais, com dez, e Rio de Janeiro e Santa Catarina, ambos com nove. O estado de Goiás aparece com sete, Santa Catarina com seis, e a Bahia com quatro pré-candidaturas. Os demais estados estão distribuídos da seguinte forma: Pará, Pernambuco, Roraima e Rio Grande do Sul, com três cada; Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraíba e Rio Grande do Norte têm um cada.

Identidade de gênero das pré-candidaturas

O Programa Voto com Orgulho também fez um levantamento quanto à identidade de gênero das pré-candidaturas. Foram identificados 43 homens cis (que nasceram com o órgão sexual masculino e se identificam como homens) e 14 mulheres trans e travestis, seguidas de 12 mulheres cis (que nascerem com órgão sexual feminino e se identificam como mulher). Além disso, foram identificados dois homens trans com pré-candidaturas, duas pessoas não binaries (que não se identificam, necessariamente, com um gênero) e uma que não se identificou.

Em relação à orientação sexual foram identificados 39 gays, dez pessoas heterossexuais, nove bissexuais, seis lésbicas, cinco pansexuais, três pessoas não se identificaram, uma demissexual (pessoas que se atraem por envolvimento ou conexão afetiva) e um asssexual (pessoa que não tem atração sexual independente de sexo ou gênero). No quesito raça/cor, pessoas negras (pretos e pardos) somam 43. Já pessoas brancas possuem 28 pré-candidaturas. Ainda foram identificadas uma pessoa indígena e duas amarelas.

Esquerda domina cenário

Nesta eleição, até o momento, o Programa Voto com Orgulho localizou 52 pré-candidaturas para deputada/o federal e 21 para estadual e um para deputado distrital. Dos pré-candidatos cadastrados até agora, 20 são do Psol, 11 do PDT, 11 do PT, cinco do Cidadania, cinco da Rede Sustentabilidade, cinco do PSB, quatro do PCdoB, três do Solidariedade, três do PSDB, duas do PMB, uma do União Brasil, uma do Republicanos, uma do MDB, uma do Novo e uma do PV. Do ponto de vista político, 38 dessas pré-candidaturas se identificaram como sendo de esquerda, 17 centro-esquerda, dez do centro, seis de extrema esquerda, uma de extrema direita e uma de centro-direita.

Outra categoria importante foi a escolaridade. 36 pré-candidatos possuem curso superior completo, sendo 12 com especialização, seis com mestrado e dois com doutorado, além de 24 com curso superior incompleto. Além disso, dez pré-candidatos possuem ensino médio completo, um ensino médio incompleto, um tem ensino fundamental completo e dois, fundamental incompleto. Já no quesito renda, oito se declararam sem renda, sete afirmaram receber até R$ 600, 12 até R$ 1.100,00, 15 pessoas até R$ 2.090,00, 16 ganham na faixa de R$ 2.090,01 a R$ 4.180,00, dez entre R$ 4.180,01 e R$ 10.450,00 e seis acima de R$ 10.450,00.

O Programa Voto com Orgulho conta com apoio institucional do Sinergia Instituto de Diversidade Sexual de Minas Gerais, da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a União Nacional LGBT, Rede Trans, Sleeping Giants Brasil, Associação de Famílias Homotransafetivas (Abrafh).

 

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

eleições

Léo enfrenta “máquinas” de Mariana Carvalho no 2º turno em Porto Velho

Publicados

em

Candidata apoiada pelo atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil), ainda tem respaldo do governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Alero, Marcelo Cruz (PRTB)

Passados poucos dias do 1º turno das eleições municipais, recomeça a busca pelos votos em outros candidatos e aqueles que seguem indecisos para definir quem vai comandar Porto Velho nos próximos anos, a partir de 01 de janeiro de 2025.

As diferenças entre as candidaturas são gigantescas: o candidato do Podemos, Léo Moraes, está em um partido sem apoio de ninguém contra Mariana Carvalho (do União Brasil, que tem uma coligação com 12 partidos e o apoio do atual prefeito Hildon Chaves, do mesmo partido).

A reboque, Mariana ainda tem respaldo do governador do Estado, Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB). Ou seja: um exército de milhares de servidores comissionados e seus familiares, prontos para votarem em quem seus “comandantes” determinarem.

Porém, essa turma toda não contava com um “grupão” imenso que Léo está e segue coligado: o povo. Este deu quase 65 mil votos para Léo, além dos outros candidatos, que somaram 55% dos votos válidos contra os quase 45% de Mariana Carvalho. O sinal foi dado: a população quer mudança já!

Ainda mais que o lado da situação achava que a “parada” seria resolvida logo no primeiro turno, contando com os votos do exército de comissionados em vários níveis de poder.

Diferenças

Suposta seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mariana Carvalho, 37, era apontada pelas pesquisas como favorita no pleito da capital rondoniense, em chapa com o pastor Valcemir (PL).

Ela é irmã do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil). Com o poderio político de seu grupo na cidade, Mariana tinha mais de cinco minutos de propaganda em rádio e televisão, enquanto “sobravam” 29 segundos para Léo.

“O lado da situação, com apoio gigantesco de máquinas públicas, tinha quase seis minutos de TV, quase 50 inserções nos intervalos comerciais, mais de 300 candidatos a vereadoras e vereadores. Os concorrentes de oposição, incluindo eu, fizeram mais de 200 mil votos, enquanto ela fez pouco mais de 110 mil votos. O recado da mudança já foi dado”, comentou Léo.

Para ele, a luta continua: “Mais de 55% da população optou por outros candidatos que não a apoiada pelo atual prefeito, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Agora, é trazer esses votos para nosso lado, para no dia 27 de outubro, confirmar a mudança que os porto-velhenses querem para ontem. Chega de maquiagem! Com mais trabalho, planejamento e competência, vamos fazer mais, melhor e em menos tempo!”, encerrou ele.

Texto: Assessoria de Comunicação do candidato Léo Moraes (Podemos).
Fotos: Robert Alves

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA