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Em entrevista coletiva, Ismael Crispin afirma que Conselho de Ética e Decoro atuará de forma imparcial

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Conselho tem a finalidade de cuidar da imagem do parlamento

Em entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (27), o deputado e presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de Rondônia Ismael Crispin, explicou aos jornalistas como será desenvolvido o trabalho do conselho que estava previsto para ser instituído hoje às 14 horas.

“A instalação do conselho estava prevista para hoje, contudo não tivemos o quórum necessário. Só após a instituição oficial poderemos analisar os pedidos de cassação que estão na casa”, esclareceu Ismael Crispin.

O deputado explicou ainda, que o conselho foi criado em 2015 e devido as últimas representações recebidas na casa precisa ser instituído. “Até hoje os trabalhos eram realizados através da Corregedoria, mas devido as representações recebidas que noticiam possíveis faltas éticas atribuídas ao deputado Lebrão, a instalação se faz necessária”, esclareceu.

De acordo com o deputado, o conselho tem a finalidade de cuidar da imagem do parlamento. “Aceitamos a dura missão de conduzir os trabalhos do 1º Conselho de Ética do parlamento rondoniense e faremos com imparcialidade, seguindo o que está previsto no código e no regimento interno da casa”, disse Ismael Crispin.

Integram como membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar os seguintes deputados: Jair Montes, Alex Redano e Marcelo Cruz. O deputado Edson Martins foi designado vice-presidente. Os membros suplentes são os seguintes deputados: Luizinho Goebel e Ezequiel Neiva.

Laila Moraes – ALE/RO

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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