Agronegócio
Em visita institucional, presidente do Peru conhece projetos agropecuários de Rondônia
Agronegócio
Após se reunir com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (3), no Palácio Rio Madeira (PRM), em Porto Velho, o presidente do Peru, José Pedro Castillo Terrones, acompanhado do governador de Rondônia, Marcos Rocha, visitou a sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para conhecer projetos agropecuários.
Ao ser recebido pelo chefe-geral da Embrapa em Rondônia, Alaerto Luiz Marcolan, o presidente do país andino conheceu algumas tecnologias de produção agropecuária, tais como: a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), que envolve a produção de grãos e pastagens; Melhoramento Genético da Castanha da Amazônia e suas vantagens para o fortalecimento da bioeconomia; Sistema de Produção Cafeeira do gênero Coffea Canephora e apresentação sobre as diversas espécies de Forrageiras da Amazônia Rondoniense.
Sobre a produção cafeeira, em 2021, Rondônia recebeu a concessão da Indicação Geográfica, na espécie Denominação de Origem para o café das Matas de Rondônia, que foi publicada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), na Revista da Propriedade Industrial (RPI). É o primeiro estado do Brasil e a primeira unidade do mundo a ter uma identificação para espécie de café Coffea Canephora.
Outros tipos de plantações para o desenvolvimento do cultivo foram apresentadas por pesquisadores e técnicos da Embrapa ao chefe de estado peruano, que se mostrou encantado com as potencialidades que podem ser levadas ao país andino.
O governador Marcos Rocha destacou que o estado de Rondônia possui negócios com o Peru, que envolvem troca de mercadorias e vendas que são importantes para os dois países. “Trabalhando em união, a gente vai vencendo as dificuldades. Vamos trabalhar firmes para promover o desenvolvimento do nosso Estado, do nosso País e agora, com esse trabalho em conjunto do Governo Federal com o governo peruano haverá mais desenvolvimento entre as duas nações”.
Pedro Castillo, que também é agricultor, declarou estar contente com a visita a Rondônia para tratar de importantes assuntos com o presidente Jair Bolsonaro, além de ter a oportunidade de estreitar mais ainda a relação com o Brasil.
“São novas experiências com a finalidade de estreitar ainda mais as relações entre os dois países, pois não há limites e nem fronteiras para fazer parceria. É mais um compromisso com o Brasil que fazemos, conhecendo as possíveis potencialidades para fortalecer a tecnologia, mão-de-obra e demais serviços em nosso país”, disse o presidente do Peru.
Para o chefe-geral da Embrapa Rondônia, Alaerto Luiz Marcolan, a visita do presidente Pedro Castillo e do governador Marcos Rocha, foi satisfatória e agradeceu o apoio que o Poder Executivo tem dado no tocante a projetos de pesquisa.
“Estamos investindo em pesquisas, projetos de pesquisa do leite e transferência de tecnologias de café que o Poder Executivo investiu. É o futuro do nosso país para o desenvolvimento de Rondônia, que vai gerar renda, empregos e melhorias no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), retornar a produtividade investida em renda”, declarou Alaerto Luiz.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
O vice-governador de Rondônia, José Jodan, sugeriu um intercâmbio de experiências agrícolas entre Brasil e Peru, com servidores fazendo visitas técnicas entre os dois países para pesquisar plantações de frutas, com o apoio da Embrapa.
“É uma empresa qualificada para desenvolver pesquisas e direcionar aos produtores mudas que são altamente produtivas, além do enfrentamento às pragas. Com o apoio do Governo de Rondônia a agropecuária, vão ser feitos estudos em mais mudas, para que possamos ter mais recursos para investir em produção”, finaliza José Jodan.
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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