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Agronegócio

Empreendedorismo no campo: Confecção de artesanato pode gerar renda extra ou única

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O investimento para quem deseja começar gira em torno de R$ 334,00 para confecção de faixas pantaneiras.


Dentro do catálogo de cursos do Senar/MS é possível encontrar capacitações que podem auxiliar na renda extra ou oferecer alternativa para geração de receita mensal. São os cursos de Promoção Social em ‘Tecelagem Manual no Tear de Pente Liço’, e ‘Confecção de Faixas Pantaneiras’.

De acordo com a gerente educacional do Senar/MS, Luciana Baumhardt, para empreender é necessário ser resiliente, flexível, organizado, persuasivo e ter ambição. “Num primeiro momento é preciso saber se há oportunidade, se tem mercado para seu produto, segundo agregar valor, diferenciar, sobre um produto que já é conhecido e, terceiro, investir nas técnicas, se aperfeiçoar para produzir com qualidade e quantidade”, explica.

O investimento inicial para quem deseja começar na atividade de tecelagem manual no tear é de aproximadamente R$ 861,00. Com cerca de R$ 190,00 em matéria-prima é possível produzir 4 jogos de tapete para cozinha com valor individual de R$ 380,00 e 8 peças individuais com preço de R$ 120,00 para uma pessoa com experiência.

Já a produção de faixas pantaneiras conta com um investimento inicial aproximado em R$ 334,00. O custo da matéria-prima fica em torno de R$ 230,00 reais para 10 faixas. Em um mês é possível confeccionar entre 10 e 12 unidades da faixa cobrando até R$ 80,00.

As ferramentas para produção das mercadorias, além do tear, são: fita-métrica, tesoura, agulha, chaves de fenda ou similares, régua, além de outros materiais.

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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