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Escolas da Inspira desafiam alunos a criarem soluções que ajudem repensar consumo de água

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Projetos que ganham impulso na Semana do Meio Ambiente, incentivam alunos a repensar o consumo e a rever hábitos

 

No mês em que se comemora a Semana do Meio Ambiente, especialistas da área de educação comemoram avanços dentro da comunidade escolar. Escolas da Inspira Rede de Educadores, desenvolvem ações ao longo de todo o ano letivo e têm intensificado as atividades pedagógicas com o objetivo de se adequar ao sexto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), voltado à importância de manter a água limpa e tratada. A proposta é fortalecer a consciência ambiental e corroborar com a adoção práticas sustentáveis no ambiente escolar.

 

É o caso do Colégio Universitário, de Londrina (PR), que colocou em ação o projeto “Sustentabilidade — preservação dos recursos hídricos”. Os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio foram instigados a refletir sobre como poderiam poupar o recurso. Com intervenções simples nas mangueiras de vazão das caixas de descarga dos vasos sanitários, o colégio economizou 3.800 litros de água/dia.

 

Já os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental foram convidados a desenhar e desenvolver bicos arejadores. Os melhores protótipos foram criados na Sala Maker, com o auxílio da impressora 3D e testados em comparação a um produto comercializado no mercado. O modelo criado na escola proporcionou uma economia de 72% em relação ao uso de uma torneira sem o bico instalado.

 

“Além de conscientizar os alunos a respeito de atitudes simples para economizar água, a atividade estimulou o lado criativo dos estudantes e gerou resultados surpreendentes. Um dos arejadores projetado em sala foi 14% mais eficiente em relação ao comercializado e o menos eficiente, apresentou economia de 54% de água, mas teve melhor desempenho por provocar menos respingos em relação às outras amostras”, afirma Graciano Beletti, professor de matemática do Colégio Universitário.

 

No projeto Fábrica de Aprender do Colégio Cândido Portinari, localizado em Salvador (BA), os alunos foram desafiados a desenvolver uma mini horta com sistema de automatização para a irrigação, com controle e monitoramento por micro:bit, uma espécie de computador, cujo o tamanho corresponde à metade de um cartão de crédito. Após prototipar o circuito elétrico, os alunos passaram a monitorar dados, como temperatura, luminosidade, umidade relativa do ar e do solo. Com as informações levantadas, o sistema libera a água de acordo com a necessidade. O experimento mostrou como o recurso hídrico pode ser melhor aproveitado e como as variações climáticas impactam na agricultura, especialmente diante de questões ambientais como o efeito estufa e do aquecimento global.

 

 

Toda ação faz diferença

 

No planeta apenas 0,3% da água doce está acessível. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025, cerca de 1,8 bilhão de pessoas estarão morando em países ou regiões em situação de escassez total de água e quase metade da população mundial estará vivendo em áreas de estresse hídrico.

 

Valorizar o processo de captação, tratamento e proteção de mananciais também faz parte da conscientização. O Colégio Stella Maris, de Curitiba (PR), irá apresentar aos estudantes a estância hidromineral Ouro Fino, onde se encontra o cinturão verde de mais de 6 milhões de metros quadrados responsável pela pureza e qualidade das águas da região.

 

Para os educadores do Colégio Physics, de Belém (PA), educação e prática precisam caminhar juntas, além de aprender sobre o ciclo da água e ver em sala os componentes químicos que compõem e tratam esse líquido precioso, os estudantes fizeram um verdadeiro tour hídrico. A excursão levou os jovens para conhecerem a estação de tratamento do município, para entender como funciona uma central de abastecimento e como a água chega às casas.

 

Para o Diretor Pedagógico da Inspira Rede de Educadores, Marcelo Xavier, os projetos educacionais aproximam o estudante da realidade e tornam mais interessante e significativa a experiência do aprendizado, além de promover a conscientização sobre a importância da preservação dos recursos naturais: “A conscientização é papel fundamental de uma escola mais sustentável e preocupada com o futuro. O consumo responsável dentro da instituição de ensino beneficia a comunidade escolar e todas as outras pessoas da cidade e deve ser estimulado por seus alunos”, destaca Xavier.

 

Xavier reforça que desde 2021 as instituições da rede vêm realizando melhorias estruturais, como a substituição de mais de 2.600 torneiras manuais por modelos automáticos e a troca de sistema de descarga de parede por caixas acopladas. “A alteração deve gerar economia de 67% no consumo de água nas torneiras e de 80% nos vasos dos banheiros”, acredita o executivo.

 

 

Sobre a Inspira Rede de Educadores

 

Com quatro anos de atuação no mercado, a Inspira Rede de Educadores está presente em todas as regiões do Brasil. Amparada por valores diferenciados, como protagonismo, resiliência, interdependência, felicidade, justiça, curiosidade e simplicidade, a empresa trilha uma jornada pautada pela educação de excelência. Hoje, consolidada como uma das maiores operadoras de escola do país, a companhia é responsável pelo aprendizado de mais de 60 mil alunos, das 93 escolas integradas à rede. Sob o comando de um renomado time de educadores, que somam décadas de experiência no setor, a empresa segue em pleno processo de expansão. Reconhecida pelas práticas de excelência, a Rede é formada por instituições que inspiram pessoas e hoje é referência em educação diferenciada, formando pessoas apaixonadas por conhecimento, dentro de um ambiente acolhedor e inspirador para gestores, educadores e estudantes.

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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