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Estudo indica que novo coronavírus pode infectar gatos, mas não cachorros

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Pesquisadores do Harbin Veterinary Research Institute, na China, constataram em um recente estudo que gatos podem ser infectados pelo novo coronavírus e passar o vírus para outros felinos. Furões, conhecidos também como “ferrets”, também se mostraram suscetíveis à contaminação. Os cachorros, no entanto, não se mostraram tão vulneráveis ao patógeno, assim como patos, galinhas, e porcos.

De acordo com artigo publicado na revista Nature, que analisou a publicação preliminar, outros cientistas consideram a descoberta importante, mas reforçam que não há motivo para alarme ou preocupação, especialmente por quem convive com gatos.

Isso porque os resultados foram alcançados a partir de experimentos em laboratório, com uma amostra pequena de animais que receberam uma dose alta de SARS-DoV-2 (nome oficial do novo coronavírus), e não representam as interações comuns que tutores têm com seus pets.

Durante a epidemia de SARS (síndrome respitatória aguda), em 2003, causada por outro coronavírus, alguns estudos mostraram que os gatos poderiam ser infectados pelo vírus e passar a outros indivíduos da mesma espécie. Porém, não existem indicativos de que durante a epidemia esses animais tenham contaminado seres humanos.

Casos relatados
No fim de março, um gato foi diagnosticado com o novo coronavírus na Bélgica após seu dono apresentar sintomas da doença. O animal apresentou sintomas, como problemas para respirar e diarreia, uma semana após o tutor também sentir-se mal. Os veterinários do país, no entanto, consideram o caso isolado e reforçam que este é uma situação em que o ser humano passa a doença para o animal, e não o contrário.

Antes, dois cachorros em Hong Kong testaram positivo para o patógeno. No entanto, em um deles o resultado foi considerado um positivo “fraco” e, por isso, levou os especialistas a acreditar que eles apenas carregavam o vírus no pelo após entrar em contato com humanos contaminados.

“Não existem evidências diretas de que gatos infectados podem secretar uma quantidade de vírus suficiente para contaminar pessoas”, afirmou a virologista Linda Staif, da Ohio State University, à Nature.

Como o estudo foi feito?
Os cientistas introduziram amostras de SARS-CoV-2 no nariz de cinco gatos domésticos. Quando dois deles foram eutanasiados seis dias depois, os pesquisadores encontraram RNA viral e partículas do vírus no trato respiratório superior dos animais.

Os outros três felinos infectados foram colocados em gaiolas ao lado de outros gatos saudáveis. Os cientistas depois encontraram RNA viral em um dos animais expostos, sugerindo que ele contraiu o vírus a partir de gotículas respiratórias dos indivíduos infectados. A equipe também constatou que os quatro produziram anticorpos para o novo coronavírus.

Os cientistas também introduziram amostras do vírus em furões — esses animais já são usados hoje como modelos para vírus respiratórios que podem infectar seres humanos, como o Influenza. Após necropsia, os cientistas também encontraram sinais de infecção viral no trato respiratório superior desses animais.

A mesma estratégia foi usada em cachorros, galinhas, porcos e patos. Nos cachorros foi encontrado RNA viral apenas nas fezes, mas sem sinais de infecção ou em quantidade considerada viável para infecção. Já os outros animais não tiveram nenhum vírus encontrado em suas secreções.

Por que isso é importante?
Como especula-se que o novo coronavírus teve sua origem em algum animal na China, os cientistas de todo mundo querem saber se é possível que a infecção se espalhe entre pessoas e seus animais de estimação — especificamente os gatos e cachorros, espécies que possuem uma interação bastante próxima com os seres humanos.

O artigo, no entanto, reforça que mais testes são necessários para entender melhor como essa dinâmica pode ou não acontecer — incluindo saber qual a dose necessária para que o animal seja contaminado e possa transmitir a outros felinos.

No caso dos furões, os pesquisadores acreditam que esses animais podem ser usados como modelo para teste de vacinas e medicamentos contra o novo coronavírus.

Enquanto isso, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA recomenda que as pessoas com sintomas da covid-19 (confirmada ou não por exames) tenham contato limitado com seus animais, evitando beijos, pegar no colo e compartilhar comida. Isso seria apenas uma medida preventiva diante das informações limitadas sobre o tema que existem até aqui.

uol

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De Rondônia para a China: café robusta amazônico é apresentado por Marcos Rocha ao mercado asiático

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O governador de Rondônia, Marcos Rocha, está promovendo o nome do estado na 7ª Feira Internacional de Exportação e Importação, em Xangai, China. A participação de Rondônia no evento tem como principal destaque o café robusta amazônico, que vem chamando a atenção e conquistando elogios de baristas renomados ao redor do mundo.

Em um estande oficial de Rondônia, a espécie robusta amazônico se destaca como um verdadeiro embaixador da qualidade e autenticidade regional, reforçando o papel da produção familiar no cenário global. A originalidade e o sabor inconfundível, representam, não apenas o estado, mas também a tradição e a sustentabilidade da produção local.

De acordo com os dados fornecidos pela Embrapa, nos últimos três anos, Rondônia tem apresentado crescimento significativo nas exportações de café:

Em 2022 foram exportadas aproximadamente 105 mil sacas de 60 kg de café verde. Já em 2023 o estado ultrapassou, também, a marca de 100 mil sacas exportadas, com um total de 111,8 mil sacas de 60 kg de café verde, gerando receitas da ordem de US$ 17,6 milhões. Esse volume representou um aumento de 6% em relação a 2022.

Agora, no final de 2024 a estimativa é de que a produção ultrapasse a marca de 3,2 milhões de sacas, conforme dados divulgados no primeiro levantamento da safra de café 2024, realizado pela Conab.

Obs.: dados de comparativos anuais realizados até o ano de 2023, visto 2024 ainda não estar fechado. FONTE: COMEX STAT E SEDEC (2024).

Em mensagem enviada especialmente à população de Rondônia, diretamente do estande, na feira em Xangai, o governador Marcos Rocha expressou o orgulho de apresentar o café ao mercado internacional: “Nosso Estado se destacou na 7ª edição da Feira Internacional de Exportação e Importação, aqui em Xangai, na China, ao apresentar a força dos nossos cafés robusta amazônico. Essa produção de base familiar tem conquistado o mercado internacional, sendo um verdadeiro símbolo de qualidade e comprometimento com a sustentabilidade.
É um orgulho poder levar o nome de Rondônia e o sabor único de nossos cafés para o mundo. O feedback positivo que recebemos é uma prova de que estamos no caminho certo, oferecendo aos nossos produtores, novas oportunidades de expandir seus negócios e fortalecer a cafeicultura local”.

A participação de Rondônia na feira ressalta a capacidade do estado de competir e inovar no mercado internacional, ao mesmo tempo em que valoriza o trabalho dos produtores locais, colocando o café de Rondônia em uma vitrine de prestígio global.
Estão participando também da feira, em Xangai, o secretário de estado da Agricultura, Luiz Paulo e o presidente da Caferon, Juan Travain.

Texto e fotos: Assessoria

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