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Grupo de Monitoramento se reúne com Governador para apresentar prioridades para do sistema carcerário e socioeducativo

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Os membros do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Medidas Socioeducativas – GMF|TJRO se reuniram na terça-feira, 31 de outubro, com o governador do Estado, Marcos Rocha, para propor melhorias no Sistema Prisional de RO, aproveitando o recente julgamento do Supremo Tribunal Federal de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, no qual o STF reconheceu a violação massiva de direitos fundamentais no tratamento aos presos brasileiros. Uma das medidas exigidas para União, Estados e Distrito Federal, em conjunto com o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ), é a elaboração de planos a serem submetidos à homologação do Supremo Tribunal Federal, no prazo de seis meses, especialmente voltados para o controle da superlotação carcerária, da má qualidade das vagas existentes e da entrada e saída dos presos.

A foto mostra os membros do GMF reunidos com o governador na mesa de reunião do gabinete. O desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, supervisor do GMF em Rondônia, pontuou as vulnerabilidades do sistema em Rondônia, mas também reconheceu grandes avanços, que tornaram possível tirar o Estado de uma condenação junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos, para uma gestão prisional mais eficiente. “Isso não quer dizer que não precisamos melhorar e muito. Graças ao empenho de todos os órgãos envolvidos, buscamos sempre alternativas para superar os gargalos”, ressaltou o desembargador.

Entre as cobranças mais urgentes pontuadas pelo desembargador estão a imediata nomeação do Conselho Penitenciário, a solicitação de ampliação e difusão da classificação de presos nas unidades prisionais de todo Estado e a recomposição do quadro deficitário de policiais penais em todo Estado.

O juiz da Vepema-Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas e coordenador do GMF, Sérgio Willian Domingues Teixeira, solicitou a instituição definitiva da Acuda, modelo de projeto de ressocialização inovador que aguarda a construção de novo espaço, as chamadas celas lares. Outros aspectos lembrados pelo magistrado são a necessidade de capacitação continuada da polícia penal, a adequação do sistema de audiências de custódia e a adoção de um padrão construtivo que propicie recuperação de fato no cumprimento da pena, a exemplo do que foi entregue nos municípios de Jarú e Vilhena. “O Estado de Rondônia melhorou consideravelmente na questão prisional, mas é preciso ainda superar adversidades”, reconheceu o juiz que entre os aspectos positivos destacou a taxa de presos provisórios, a menor do país.

A foto mostra os membros do GMF reunidos com o governador na mesa de reunião do gabinete. Marcelo Tramontini, juiz auxiliar da corregedoria e também membro do GMF, destacou que a redução do número de adolescentes internados em todo Estado, 180 atualmente, propicia o ambiente adequado para desenvolvimento da política de socioeducação em sua completude e pediu atenção especial para mudanças na Gestão do sistema socioeducativo que propiciem uma adequada mudança de mentalidade, além da ampliação de oferta da educação aos adolescentes e também as ações de pós-medida socioeducativa, a fim de evitar que os adolescentes que cumpriram medida, engrossem o sistema prisional. Uma das alternativas seria oferecer mais cursos de formação  profissionalizante aos internos.

Já o juiz da VEP-Vara de Execuções Penais, Bruno Darwich, elencou quatro eixos que considera essenciais para atender com dignidade os reeducandos, nos quais ele se baseia em todas as suas inspeções: habitabilidade e necessidades básicas (condições de cumprimento de pena, alimentação,produtos de higiene, etc); reintegração social; acesso à saúde e combate à violência. “Dentro dessa ótica, governador, temos que assegurar orçamento e pessoal suficiente para o perfeito atendimento das ações”, reforçou. O magistrado se referiu sobretudo à questão dos atendimentos à saúde por exemplo, que por vezes a  falta de uma escolta policial, pode, impedir o adequado atendimento ou até gerar um agravamento da condição do detento.

Na pauta ainda foram reforçadas as ações do programa Fazendo Justiça, do CNJ, que demandam uma reserva orçamentária para as suas 22 ações simultâneas, os 10 anos do Sistema de Prevenção e Combate à Tortura e a necessidade de fortalecer tanto o Comitê, quanto o Mecanismo Estadual, além das providências  necessárias para cumprimento e implantação da política antimanicomial. O governador Marcos Rocha agradeceu a parceria do GMF e se comprometeu em acelerar as providências nas reivindicações apresentadas. “É uma realidade que conheço bem, pela minha atuação como secretário de Justiça. Agora como governador, buscamos, na medida do possível, priorizar os investimentos nas áreas”, destacou.

Assessoria de Comunicação Institucional

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Fonte: TJ RO

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TJ do Amazonas concede medalha do mérito ao presidente do TJRO

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Uma solenidade no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas marcou, nesta quinta-feira, 19, a outorga de medalhas e diplomas do mérito do Estado do Amazonas a membros do Poder Judiciário e autoridades de diversos segmentos. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho foi um dos homenageados com a honraria amazonense. 

A outorga ao presidente do TJRO se deu por reconhecimento de seus méritos reconhecidos pelo Conselho de Medalhas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A medalha foi entregue pela desembargadora presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, que destacou a contribuição de todos os homenageados à Justiça. “Que essa medalha seja, além de uma distinção pessoal, um estímulo para que continuem a exercer suas funções com excelência”, desejou. 

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Além do presidente do TJRO, a honraria, no Grau “Grande Mérito” foi concedida ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávio Dino de Castro e Costa (que foi representado no evento pela juíza Lidia de Abreu Carvalho); ao presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Francisco Joseli Parente Camelo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), desembargador Carlos Alberto França; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior; ao Procurador-Geral do Município de Manaus, Rafael Lins Bertazzo; à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Erotildes Kneip; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Maranhão, desembargador José Ribamar Froz Sobrinho; à ministra Eliana Calmon Alves (representada pela juiza Lidia de Abreu Carvalho); à presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini; ; e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Sobre a medalha

A condecoração foi criada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas por meio da Resolução n.º 49, de 21 de outubro de 1982, e se constitui na mais alta distinção honorífica da Corte, com a finalidade de laurear Membros da Magistratura que se destacaram no exercício de seus deveres constitucionais, cultura jurídica e produtividade, bem como as personalidades que tenham se distinguido pela notoriedade do saber jurídico e serviços relevantes prestados à Justiça Estadual.

Assista a solenidade

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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