Brasil
Homem tenta abrir porta de avião em voo entre Brasília e Rio Branco e causa pânico em passageiros; Veja relato e vídeo
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Passageiros do voo 3584 da Latam, que viajavam de Brasília a Rio Branco no sábado, 18, passaram momentos de pânico depois que um rapaz tentou abrir a porta do avião em pleno voo. Ele também tentou invadir a cabine da aeronave.
Segundo relato do passageiro Walmir Weliton Dutra, o indivíduo aparentava possuir problemas psicóticos. Comissárias de bordo tentaram contê-lo e ele usou como arma a ponta da fivela do próprio cinto. Graças a ação dos próprios passageiros, o pior não aconteceu. Foram necessários seis homens para imobilizá-lo dentro da aeronave.
Segundo o relato, uma senhora passou mal e foi atendida por uma médica que estava a bordo. Outras pessoas ficaram bastante assustadas.
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“Apresentava sinais de esquizofrenia… não sei ao certo. Armou-se com a fivela do cinto, queria abrir a porta do avião em pleno voo após uns 50 minutos da decolagem e tentando ter acesso à área de cabine e após várias tentativas por partes das comissárias de bordo para que o mesmo sentar-se. Ele demostrou agressividade, eu e mais 5 passageiros conseguimos imobilizar o mesmo. Várias senhoras passaram mal. Uma senhora teve de utilizar oxigênio e várias outras pessoas em pânico. Coisa de filme! Gravei um pouco pois meu celular já estava sem bateria”, conta o passageiro.
O voo saiu de Brasília por volta das 23h11. Durante a ocorrência foi cogitada a possibilidade de um pouso de emergência em Cuiabá, no Mato Grosso.
Quando a aeronave pousou em Rio Branco, uma ambulância e uma viatura da polícia já aguardavam no aeroporto para eventuais atendimentos . O rapaz foi conduzido por policiais à delegacia.
A reportagem de ac24horas tentou falar com a representantes da Latam no Acre, neste domingo, mas não obteve sucesso nas ligações telefônicas.
Luciano Tavares, da redação ac24horas
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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