Coluna do Simpi
Importância da segurança de dados
Coluna do Simpi
Com a evolução tecnológica e a crescente informatização dos processos de negócios, a manutenção de dados sigilosos e a prevenção e o combate à fraude são, atualmente, assuntos críticos e estratégicos dentro do ambiente das empresas. Segundo Juarez Zortea, presidente da Transunion Brasil – empresa multinacional especializada em gestão de dados e informações – mesmo no mundo físico, até quando se sabe com quem está se fazendo negócio, existe todo um processo de segurança envolvido, para que se possa estabelecer uma relação de confiança ao tomar o risco, seja de um empréstimo ou de venda a prazo. “No mundo virtual isso não é diferente, exigindo-se ainda mais cautela, dada a impessoalidade nas relações e na complexidade dos processos inerentes, que vêm aumentando e se intensificando cada vez mais, com o advento da digitalização e da multicanalidade. E, como os ataques cibernéticos e fraudes virtuais já são uma realidade nos dias atuais, é prioritário criar metodologias que possam proteger as pessoas de outras mal-intencionadas que, eventualmente, possam assumir suas identidades e fazer estragos com graves consequências”, explica ele.
Em entrevista ao programa de TV do SIMPI “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, o especialista esclarece que, hoje, as informações contidas em dados pessoais e corporativos são consideradas como o novo ouro, o novo petróleo. “Então, para proteger algo tão valioso, é preciso know-how e conhecimento necessários para resguardar as pessoas de bem, que querem trabalhar e fazer negócios”, diz ele, que ressalta a importância das empresas especializadas em análise de dados nesse contexto. “Além de resguardar, é preciso criar formas seguras e eficazes para explorar o poder da informação acumulada, permitindo ao empresário tomar decisões mais bem fundamentadas e assertivas, baseadas em um cenário mais completo, e, assim, obter condições favoráveis para aumentar a conversão de negócios, reduzindo as perdas e maximizando a produtividade”, afirma Zortea. “Por fim, é fundamental que a empresa gerenciadora de dados tenha governança e responsabilidade para se coletar, armazenar e utilizar as informações que dispõe, bem como proteger as partes envolvidas com processos eficazes de segurança”, conclui ele.
Quer vender mais?
É fato, que muitos pequenos empresários pensam em melhorar as vendas, e para isso pensam em utilizar a internet, mas nem sempre encontram uma resposta objetiva de como realizar. Resolvemos então criar um pequeno roteiro para que possa conhecer a realidade o “mundo” da divulgação online. Mas tenha em mente que o melhor vendedor de seu produto é você, e só você sabe o que o cliente gosta e precisa, portanto saiba que via internet você vai se comunicar com seu cliente, só que ele está mais distante. Por isso, e em 1º lugar precisa fazer planejamento para ir até ele. De nada adianta você sair por ai criando ações de marketing online isoladas, se não houver por trás dessas ações uma orientação em termos de que “informações levar ” e “como levar”, para escolher a melhor forma de expor a marca, produto ou serviço. Lembre que ações isoladas que não possuem alinhamento, perdem sua força pois confundem o cliente. O 2º passo é determinar e conhecer o seu público-alvo e criar as suas “Personas de Marketing”, para então estabelecer qual estratégia e quais as ferramentas e canais podem ser utilizados para atingir esse público de maneira eficiente. Feito o planejamento e determinado o público que quer atingir, começa a montagem do conteúdo, lembrando sempre que a divulgação online por vezes começa no próprio site. Fotos dos produtos, vídeos explicativos e de demonstração de até um minuto, são muito eficientes e podem ser feitos com o próprio celular. Informações de venda, preço e entrega, também ajudam bastante. Para uma divulgação eficaz, temos vários canais como a otimização de sites para buscadores, links patrocinados na rede de pesquisa, E-mail marketing , e as redes sociais. Como vê, as opções são muitas e seu custo também variado. Mas se está procurando aumentar suas vendas tenha certeza que divulgando seu produto com seu jeito de vender na internet você vai vender mais. Se tem dificuldade para começar a utilizar a internet para poder vender mais , procure o Simpi que daremos todas as orientações.
Ouça seu cliente e descubra que ele compra benefício…
Vale a pena lembrar que atender bem e vender são as duas principais atividades de qualquer negócio, e mesmo assim há pessoas fazendo atendimento e vendas com base apenas na própria intuição. Pra você que é proprietario de MEI, Micro ou Pequena Empresa, traremos nesta e nas próximas colunas dicas e técnicas simples que poderão melhorar o resultado de seu negócio.
Vejamos a primeira: todo produto ou serviço tem características, vantagens e benefícios diferentes, mas a tendência é que a decisão de compra do cliente esteja focada nos benefícios. Por isso, você precisa conhecer bem todas as particularidades de seu produto ou serviço, mas antes de falar ao cliente os diferenciais que você tem, procure ouvir com atenção o que ele procura. Identificando a real necessidade, você terá condições entender quais benefícios você pode oferecer (e este será seu grande diferencial!). Tenha claro em sua mente que cliente paga pelos benefícios e não pelas características de um produto ou serviço. Ninguém paga pelo sabão em pó mais antigo ou mais moderno, mas sim pela roupa mais branca, mais macia e mais cheirosa. O SIMPI coloca à disposição das MPE’s o uma série de cursos que tem por objetivo trazer conhecimento de forma simples e objetiva e com horário e preço que facilita a participação do micro e pequeno empreendedor.
SIMPLES Nacional: cobrança equivocada da DIFAL
Em tese, as micro e pequenas empresas optantes pelo SIMPLES Nacional deveriam recolher um total de oito tributos dentro desse regime especial, que são: Imposto de Renda (IR), Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), a Contribuição Previdenciária Patronal, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Porém, em alguns estados como Minas Gerais, as Secretarias da Fazenda estão exigindo o pagamento do Diferencial de Alíquota do ICMS (DIFAL), ou seja, quando ocorre a aquisição de mercadorias oriundas de outros estados, as empresas precisam pagar a diferença entre a alíquota interestadual e a interna. “Por exemplo, imagine uma operação interestadual que está sujeito à alíquota de 12%, e que o estado tenha uma alíquota interna de 18%. Então, são cobradas das empresas o percentual de 6%, a título de DIFAL, mesmo que esta seja optante pelo SIMPLES Nacional”, explica Edmundo Medeiros, professor de Direito Tributário da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo. “Ora, se o regime especial simplificado de tributação já inclui o ICMS, então, a exigência da DIFAL é absolutamente indevida, questão essa que já se encontra em análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”, complementa o advogado.
Cadastro positivo avançará em 2020
O cadastro positivo terá um avanço significativo em 2010. Este é o parecer das entidades de representação do setor. Nesta avaliação mostra que até este ano de 2018 havia muitos entraves na legislação para que os grandes bancos compartilhassem dados de crédito de seus clientes para outras instituições financeiras. “O cadastro positivo será muito bom para o consumidor, e para a sociedade como um todo- “A micro e a pequena indústria também será beneficiada pois terá um melhor avaliação sobre a capacidade de crédito de seus clientes”, argumentou Joseph Couri, presidente da Associação Nacional dos Simpi’s. Ele lembrou que os cinco principais bancos brasileiros concentram mais de 80% do crédito no País. “Mas a partir de 2020, o cadastro positivo deve provocar um aumento da concorrência, e consecutivamente, juros menores para os bons pagadores”, prevê. De acordo com os dados do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo do mês de agosto, encomendado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) ao Instituto Datafolha, apenas 12% estão bem informadas sobre o cadastro e 73% acreditam que os bancos devem ser os principais beneficiados. Os indicadores da pesquisa mostram ainda que 18% das MPI’s estão utilizando o cheque especial, mesmo com a alta taxa de juros desta modalidade”, destacou.
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