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Agronegócio

“Inovação na agricultura em fazendas verticais” será tema de palestra na 11ª Rondônia Rural Show

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O palestrante Natale Papa Junior, CEO de uma Fazenda Urbana, irá abordar o tema das Fazendas Verticais na RRSI

 

Durante os seis dias da 11ª edição da Rondônia Rural Show Internacional, evento realizado pelo Governo de Rondônia, no município de Ji-Paraná; região Central do estado, os visitantes terão a oportunidade de participar de diversas atividades e palestras que visam promover o conhecimento e a troca de experiências na área da agricultura. Uma das palestras destaque será sobre “Fazendas verticais de ambiente controlado”.

De iniciativa da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), as atividades durante a feira terão novidades. Para o palestrante Natale Papa Junior que é diretor executivo de uma Fazenda Urbana Vertical no Rio de Janeiro, os participantes terão a oportunidade de aprender mais sobre o inovador modelo de produção de alimentos, que combina tecnologia avançada com sustentabilidade. “As fazendas em ambientes controlados são como verdadeiros data centers de plantas, onde o clima e as condições de cultivo são cuidadosamente monitorados para garantir uma produção eficiente e de alta qualidade”, referenciou.

As fazendas em ambientes controlados são como verdadeiros data centers de plantas

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, esse modelo de fazenda tem se mostrado uma solução promissora para a produção de alimentos em áreas urbanas, onde o espaço e os recursos naturais são limitados. “Na Rondônia Rural Show estamos sempre trazendo novos conhecimentos como essa tecnologia das fazendas em ambientes controlados, que é possível reproduzir as condições ideais de crescimento das plantas, resultando em uma produção mais sustentável e eficiente”, salientou.

O secretário da Seagri, Luiz Paulo, ressaltou que, a palestra vem ao encontro com a tecnologia que está impulsionando o setor agropecuário no Brasil. Com a crescente diminuição do tamanho dos espaços agrícolas, a agricultura vertical em ambientes controlados já é uma realidade consolidada.

“Quanto maior for o conhecimento sobre o tema, mais eficaz será a aplicação na prática para a produção sustentável de alimentos locais. Livres de pesticidas, veganos e com alto valor nutricional, esses alimentos representam uma excelente oportunidade para adquirir novos conhecimentos e se manter atualizado sobre as mais recentes inovações no setor agrícola”, evidenciou Luiz Paulo.

Para os interessados em saber mais sobre as fazendas verticais de ambiente controlado e outras temáticas relacionadas à agricultura, é importante conferir a programação completa do evento no site oficial da Rondônia Rural Show Internacional.

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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