Agronegócio
Inscrições para o Prosa de Porteira encerram em 28 de fevereiro
Agronegócio
Brasília (20/01/2022) – As inscrições para o concurso Prosa de Porteira estão abertas até o dia 28 de fevereiro. A participação é gratuita e os candidatos interessados precisam apenas enviar um vídeo de até dois minutos contando um causo seguindo as regras da seleção.
A iniciativa é do Sistema CNA/Senar e vai premiar os melhores contadores de histórias do País com uma moto 0 km para o vencedor, um notebook para o segundo colocado e um celular para o terceiro lugar.
O regulamento e o formulário para as inscrições estão disponíveis em https://www.prosadeporteira.co…. É necessário ter acima de 18 anos para participar e cada concorrente só poderá inscrever apenas um vídeo, onde somente ele (a) apareça como contador (a) do causo.
As histórias não precisam ser relacionadas apenas ao campo e podem ser reais ou inventadas. Porém, é importante o contador do causo escolher um bom cenário para tornar sua história ainda mais interessante.
O material enviado passará por etapas classificatórias e eliminatórias como o cadastro, envio dos vídeos, análise de comissão organizadora e votação popular, onde serão avaliados, por exemplo, a utilização de recursos da língua padrão, respeito ao tema e criatividade. A premiação está prevista para acontecer no mês de abril.
Que tal se inspirar? Acesse os vídeos já inscritos: https://www.prosadeporteira.co…
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Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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