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Jornalistas venezuelanos denunciam fechamento de 46 estações de rádio

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A Comissão Nacional de Telecomunicações tem tirado emissoras do ar desde julho e apreendido os equipamentos de transmissão

O CNP (Colégio Nacional de Jornalistas da Venezuela) denunciou ontem, sábado (15), o fechamento de 46 estações de rádio em sete estados do país, que foram retiradas do ar pelo regulador de telecomunicações nos últimos quatro meses.

A secretária-geral do CNP, Delvalle Canelón, explicou à Agência EFE que esses fechamentos estão ocorrendo desde julho pela Conatel (Comissão Nacional de Telecomunicações), que não apenas ordena que as emissoras saiam do ar, assegurou, mas também “apreende os equipamentos de transmissão” dessas plataformas, ação que qualificou de “roubo”.

Ela explicou que os fechamentos registrados até agora ocorreram nos estados de Zulia (19), Cojedes (14), Sucre (4), Yaracuy (3), Portuguesa (2), Carabobo (2) e Barinas (2).

“Estamos preocupados porque isso representa um novo ataque do governo à sua chamada hegemonia da comunicação, que está cada vez mais se aproximando dos poucos meios de comunicação restantes”, disse.

Canelón destacou que a entidade reguladora negou a essas estações a licença para operar regularmente, apesar de terem apresentado a documentação necessária para esse fim em várias ocasiões. Acrescentou que nos últimos meses ordenou também a retirada do ar de programas de informação radiofônica que transmitem comentários ou fazem queixas da comunidade “que vão além daquilo que eles [o Estado] consideram ser liberdade de expressão”.

Em sua conta no Twitter, o CNP denunciou que esses eventos “contribuem para a política de censura promovida pelo Estado venezuelano”, que põe o país e seus cidadãos no “maior limiar do obscurantismo da informação”.

O sindicato dos jornalistas lembrou que informar não pode representar um crime e que a liberdade de informação e expressão é direito humano garantido na Constituição venezuelana.

No dia 12 de agosto, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa pediu ao Provedor de Justiça que mediasse para que cesse “o ataque contra as rádios e outros meios de comunicação” no estado de Cojedes, onde seis estações foram retiradas do ar pelo regulador de telecomunicações em julho.

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De Rondônia para a China: café robusta amazônico é apresentado por Marcos Rocha ao mercado asiático

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O governador de Rondônia, Marcos Rocha, está promovendo o nome do estado na 7ª Feira Internacional de Exportação e Importação, em Xangai, China. A participação de Rondônia no evento tem como principal destaque o café robusta amazônico, que vem chamando a atenção e conquistando elogios de baristas renomados ao redor do mundo.

Em um estande oficial de Rondônia, a espécie robusta amazônico se destaca como um verdadeiro embaixador da qualidade e autenticidade regional, reforçando o papel da produção familiar no cenário global. A originalidade e o sabor inconfundível, representam, não apenas o estado, mas também a tradição e a sustentabilidade da produção local.

De acordo com os dados fornecidos pela Embrapa, nos últimos três anos, Rondônia tem apresentado crescimento significativo nas exportações de café:

Em 2022 foram exportadas aproximadamente 105 mil sacas de 60 kg de café verde. Já em 2023 o estado ultrapassou, também, a marca de 100 mil sacas exportadas, com um total de 111,8 mil sacas de 60 kg de café verde, gerando receitas da ordem de US$ 17,6 milhões. Esse volume representou um aumento de 6% em relação a 2022.

Agora, no final de 2024 a estimativa é de que a produção ultrapasse a marca de 3,2 milhões de sacas, conforme dados divulgados no primeiro levantamento da safra de café 2024, realizado pela Conab.

Obs.: dados de comparativos anuais realizados até o ano de 2023, visto 2024 ainda não estar fechado. FONTE: COMEX STAT E SEDEC (2024).

Em mensagem enviada especialmente à população de Rondônia, diretamente do estande, na feira em Xangai, o governador Marcos Rocha expressou o orgulho de apresentar o café ao mercado internacional: “Nosso Estado se destacou na 7ª edição da Feira Internacional de Exportação e Importação, aqui em Xangai, na China, ao apresentar a força dos nossos cafés robusta amazônico. Essa produção de base familiar tem conquistado o mercado internacional, sendo um verdadeiro símbolo de qualidade e comprometimento com a sustentabilidade.
É um orgulho poder levar o nome de Rondônia e o sabor único de nossos cafés para o mundo. O feedback positivo que recebemos é uma prova de que estamos no caminho certo, oferecendo aos nossos produtores, novas oportunidades de expandir seus negócios e fortalecer a cafeicultura local”.

A participação de Rondônia na feira ressalta a capacidade do estado de competir e inovar no mercado internacional, ao mesmo tempo em que valoriza o trabalho dos produtores locais, colocando o café de Rondônia em uma vitrine de prestígio global.
Estão participando também da feira, em Xangai, o secretário de estado da Agricultura, Luiz Paulo e o presidente da Caferon, Juan Travain.

Texto e fotos: Assessoria

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