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Laerte Gomes cobra IML atuando na região da BR-429

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Municípios não possuem legistas e sequer instalações para as necropsias

O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), ao discursar na sessão ordinária desta terça-feira (26), fez um alerta às autoridades da área de segurança pública estadual. Segundo relatou, os municípios situados na região da BR-429, não possuem médicos legistas e sequer instalações específicas, onde possam ser realizadas as necropsias, que são exigidas em casos de mortes por violência ou em morte natural com vítima não-identificada.

De acordo com o parlamentar, quando há necessidade, determinada em lei, para a necropsia no Instituto Médico Legal (IML), os familiares dos mortos são obrigados a arcar com altos custos para o translado do cadáver até a cidade de Ji-Paraná. Para o deputado, isso implica, além da tristeza com a perda do “ente querido”, em constrangimento e grave drama social.

Laerte Gomes explicou que esta maratona para legalizar o corpo para o sepultamento, dura, no mínimo, entre dois a três dias. Ele frisou que Rondônia conta com apenas dois postos efetivos do IML, um na Capital e outro em Ariquemes, este funcionando em local cedido pelo município, pois a sede ainda está em construção.

Cidades como Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura, Vilhena, e Guajará, ainda conforme o presidente, contam apenas com um médico legista em cada localidade, que faz o trabalho diretamente nas funerárias ou nos hospitais. “E não se percebe sinalização do poder público para reverter essa situação, ” lamentou.

O deputado constatou que a Superintendência da Polícia Técnico-científica continua estagnada. Apesar de agora ter autonomia administrativa, nada mudou. “As autoridades” – criticou o parlamentar – “parecem que perderam a noção da importância dessa estrutura de polícia técnica. ”

Soluções

Laerte sugeriu a instalação urgente de um Posto Avançado da Superintendência de Polícia Técnico-científica para atender aos municípios localizados na região da BR-429. Ele entende que a instalação deste Posto Avançado agilizaria as perícias em casos de acidentes de trânsito, crimes contábeis, crimes contra o patrimônio etc.

Além disso, o posto avançado, na análise do deputado, agilizaria também os exames de análise instrumental, balística, biologia e bioquímica, física, química e exames de entorpecentes. “Esse transtorno social, psicológico e financeiro das famílias precisa acabar logo. Peço às autoridades da área de segurança e o governador Marcos Rocha que atendam aos clamores populares, ” reforçou.

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MPRO consegue decisão favorável para que Cacoal destine e trate resíduos sólidos de forma adequada

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve, na segunda-feira (21/10), decisão judicial que impõe ao Município de Cacoal a obrigação de corrigir práticas de descarte de lixo, realizando a destinação adequada dos resíduos sólidos e recuperando áreas degradadas. A medida visa garantir o direito ao meio ambiente equilibrado, atendendo às normas de preservação ambiental.

O MPRO iniciou o processo após constatar falhas na gestão municipal de resíduos sólidos desde 2011. Inspeções revelaram que o lixo urbano vinha sendo despejado irregularmente em áreas a céu aberto, como no lixão localizado na RO-383, sem qualquer tratamento. Relatórios técnicos indicaram que o local ainda recebe resíduos e carece de medidas de recuperação, colocando em risco o meio ambiente e a saúde pública.

 

Direito ao meio ambiente

 

Conforme a Constituição, todos têm o direito a um ambiente sustentável, cabendo ao poder público tomar medidas para a sua proteção. A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que os municípios elaborem planos para a gestão dos resíduos e proíbe a existência de lixões a céu aberto. Além das normas federais, legislações estaduais e municipais reforçam essa obrigação, exigindo a destinação adequada dos resíduos e a recuperação de áreas afetadas.

 

Atuação do MPRO

 

O MPRO segue empenhado em assegurar que o Município de Cacoal cumpra suas responsabilidades, de modo a minimizar danos ambientais e preservar os recursos naturais para as gerações atuais e futuras. A atuação do Ministério Público busca fortalecer a fiscalização e garantir que o direito ao meio ambiente equilibrado seja respeitado.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
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