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Agronegócio

Maior safra de soja do mundo é lançada em Vilhena com autoridades municipais, estaduais e nacionais

Agronegócio

 

 

 

A bordo de uma gigantesca plantadeira e divulgando o potencial agrícola de Vilhena em rede nacional, o prefeito Eduardo Japonês participou hoje da abertura nacional do plantio de soja da safra 2019/2020 na Fazenda Jaqueline, em Vilhena. Realizado com a presença de autoridades municipais, estaduais e nacionais, bem como empresários e pesquisadores, o evento foi transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo Canal Rural.

 

“Estamos orgulhosos em abrir essa que será, certamente, a maior safra de soja do mundo, visto que todas as perspectivas indicam que o Brasil irá se consolidar como maior produtor do grão no planeta nesta colheita. Vilhena abriga grandes e pequenos produtores do agronegócio e representa bem a alta produtividade com sustentabilidade, já que a maior parte de nosso território é preservado”, garantiu Japonês.

 

Vilhena é a cidade que mais exporta em Rondônia, quase R$ 1 bilhão por ano, e isso se deve ao agronegócio. Os 42 mil hectares de soja que serão plantados neste ano devem produzir 151 mil toneladas do grão. Com produtividade de 3,6 toneladas por hectare, a cidade colhe mais que a média estadual, nacional e mundial, sendo a maior produtora de Rondônia com mais de 110 agricultores em atividade.

 

Estiveram também no evento o governador Marcos Rocha, os deputados federais Jaqueline Cassol e Lúcio Mosquini, os deputados estaduais Luizinho Goebel e Laerte Gomes, bem como o presidente nacional da Aprosoja Bartolomeu Braz, além dos vereadores Ronildo Macedo, Wilson Tabalipa, Adilson de Oliveira e França Silva. Estiveram também presentes vários secretários municipais e estaduais, além de prefeitos do Cone Sul, grandes produtores, pesquisadores, imprensa nacional e internacional.

 

Realizado em propriedade do grupo Masutti, que planta mais de 100 mil hectares de soja, o evento revelou também previsões climáticas para o setor: a expectativa é que o fim de setembro seja marcado por chuva, mas outubro e novembro terão precipitação reduzida, com pouco volume de água para a época, o que pode atrasar o plantio do milho.

 

Durante o evento, na Fazenda Jaqueline, pouco mais de um hectare de soja foi plantado de forma simbólica com máquinas do grupo Masutti. O espaço serviu também de troca de informações entre os participantes, que eram compostos também de empresas com estandes em exposição. Todos puderam aproveitar também, ao fim da cerimônia, um costelão

 

Semcom

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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