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#MAISPEIXE: Prefeitura manterá estande para dar orientação técnica aos produtores de peixes na 3ª Portoagro

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Semagric terá dois tanques no evento para fazer demonstração aos produtores que desejam investir na piscicultura

Em pouco mais de um ano da gestão Hildon Chaves, a Prefeitura de Porto Velho, através do programa “Mais Peixe”, já construiu cerca de 200 tanques para atender produtores das áreas rurais de Porto Velho e dos distritos de Jaci-Paraná, Nova Califórnia e Extrema.

A fim de ampliar o programa e fortalecer a piscicultura na capital, a Semagric (Subsecretaria Municipal de Agricultura) manterá estandes na 3ª edição da Feira de Negócios e Tecnologias Rurais Sustentáveis (Portoagro), que acontece de 29 de agosto a 1º de setembro, para oferecer orientação técnica sobre a criação de peixes.

Em parceria com a Emater e com a Sema (Subsecretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), a Semagric oferecerá apoio aos investidores da agricultura familiar que buscam ampliar seus ganhos por meio da piscicultura. “Objetivo é fortalecer o mercado e expandir o setor”, explicou o subsecretário da Semagric, Francisco Evaldo de Lima.

Além de orientar o produtor sobre os processos burocráticos para ter acesso a incentivos financeiros e apoio logístico na construção dos tanques, a Semagric construirá dois pequenos tanques para que, ao visitar o local, o produtor conheça de perto o funcionamento desse tipo de cultura, com acompanhamento de profissionais especializados.

Comdecom

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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