Agronegócio
Marcelo Cruz quer feira estilo Rondônia Rural Show em Porto Velho
Agronegócio
A ideia é gerar negócios, fomentar a economia e valorizar o agronegócio.
O secretário enfatizou que esse é um pedido desafiador, pois o evento, de grande porte, exige muito planejamento e trabalho para atender a demanda. “Temos a RRS sendo preparada para acontecer entre os dias 22 e 27 de maio deste ano. Esse é um trabalho que começa sempre um ano antes do evento. E assim deveria ser, caso haja a possibilidade de uma extensão da feira na capital”, destacou.
Marcelo Cruz defendeu a ideia de gerar negócios e fomentar a economia de Porto Velho. “Não seria apenas uma rodada de negócios, mas sim algo mais abrangente, com uma atuação mais direta da Casa de Leis, envolvendo todos os deputados, formalizando uma verdadeira parceria entre o Executivo e Legislativo. Esta seria uma maneira também de valorizar o setor chacareiro que já recebe incentivos da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia, a Emater, por meio de sementes e mudas, além de calcário. Precisamos valorizar ainda mais isso”, pontuou o parlamentar.
Além disso, o deputado estadual ressaltou a importância do agronegócio para a sociedade mundial, pois envolve uma cadeia de produção alimentar que interliga vários setores, como a agricultura, a pecuária e a indústria, além do comércio que consome seus produtos.
Já Luiz Paulo acrescentou que é necessário um amplo estudo com os técnicos do órgão para atender ao pedido, mas, com muito planejamento, vê a possibilidade de desenvolver um projeto desta natureza, até por entender que Porto Velho precisa desse fomento. “Vamos pensar e colocar no papel como pode ser desenvolvida essa feira e permitir que a capital também seja palco de um grandioso evento”, encerrou.
Texto: Eláine Maia I Secom ALE/RO
Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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