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Política

Moradores do Assentamento Renascer pedem energia, apoio à produção e melhorias na estrada

Política

 

Localidade sofre com a falta de energia. Sem estrada, alunos estão prejudicados há quatro anos

Isolados pelas más condições da estrada e prejudicados com a falta de energia elétrica. Esta é a dura realidade que cerca de 200 famílias do Assentamento Renascer, na Linha C-95, região do distrito de Rio Pardo, na fronteira entre os municípios de Buritis, Porto Velho e Alto Paraíso, enfrentam desde que foram assentados na localidade, há cinco anos.

E buscando apoio para mudar esta situação, um grupo de moradores se reuniu nesta terça-feira (14) com o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB). O deputado estadual Léo Moraes (PTB) e o prefeito de Buritis, Roni Irmãozinho (PDT), também participaram da audiência.

“Essas comunidades, formadas por famílias de pequenos produtores, precisam de nossa atenção, do nosso apoio e do nosso trabalho enquanto homens públicos, para que as ações possam ocorrer, representando uma oportunidade de melhoria da qualidade de vida”, destacou Maurão.

A presidente da Associação dos Produtores e Produtoras Rurais da Linha C-95 (Asprol-95), Gelciânia Marques Nunes, fez um breve relato das dificuldades que eles enfrentam para produzir e sustentar a família.

“A estrada da Linha C-95 está intransitável. Isso tem afetado os produtores de leite e das demais culturas. Mas, o principal são as nossas crianças, que ficam fora da escola por falta de condições de os ônibus do transporte escolar levá-los para as aulas. Por isso, pedimos a estadualização da referida linha, desde o seu começo em Buritis, quando ela é chamada de Linha 01. Sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), temos a esperança de que isso seja resolvido”, argumentou.

Maurão e Moraes acenaram com a destinação de um trator de pneus, equipado com carreta e grade aradora, para atender os produtores do Renascer, como forma de estimular a produção agropecuária local.

No Assentamento, as cerca de 200 famílias cultivam mandioca, milho, arroz, feijão e outras culturas de subsistência. A pecuária de leite é outra atividade, mas a falta de estradas em boas condições e de energia elétrica, afeta a produção e a renda dos trabalhadores, que vivem em pequenas áreas entre 10 e 20 alqueires.

Ozeias de Paula mora no Renascer desde a sua criação. Ele reclama da falta de energia e de estrada em boas condições, mas o seu grande lamento é a falta de transporte escolar para que a filha Ozilane Nunes, de 12 anos, possa ir à escola.

“No ano passado, ela teve uns 60 dias de aula. Nos últimos quatro anos, foi o maior tempo de estudo em um único ano que ela teve. Fico muito triste e preocupado com o seu futuro. E não é apenas a minha filha fora da escola. São cerca de 30 crianças e adolescentes nesta situação”, relatou.

Rede de energia

O presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores da Linha 01 (Asmeprol), Paulo Sérgio dos Santos, disse que a expansão da rede de energia é uma necessidade da região. Alguns iniciaram o serviço por conta própria, mas uma subestação é necessária.

Por telefone, Maurão conversou com o presidente da Eletrobras Rondônia, Luiz Marcelo, que informou que a obra do linhão de energia, ligando Ariquemes a Monte Negro e Buritis, deverá ser iniciada no começo do segundo semestre, com previsão inicial de 14 meses para a sua conclusão.

Marcelo comunicou também que no próximo mês de abril, será entregue a rede ligando Buritis a Rio Pardo. “O presidente da Eletrobras se comprometeu também em enviar uma equipe para a região do Renascer, para fazer um levantamento das necessidades de implantação de energia, sendo o primeiro passo para a construção de uma rede elétrica”, anunciou Maurão.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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