Pesquisar
Close this search box.

Alta Floresta do Oeste

Morte de jovem de 19 anos pode ser a primeira por febre amarela em Rondônia

Alta Floresta do Oeste

Um jovem de 19 anos identificado apenas como Gilmar, morreu na quinta-feira, dia 2, com suspeita de “Febre Amarela” no município de Alvorada do Oeste, cidade que fica a 420 km de distância da capital Porto Velho.

O rapaz estava internado há dois dias no Hospital Regional de São Francisco do Guaporé, e estava sendo levado para o Hospital Regional de Cacoal. Porém não resistiu a doença e morreu chegando em Alvorada. Vale destacar que a morte ainda está sob investigação.

Segundo alguns funcionários do hospital, o rapaz teve complicações muito rápido. “Teve febre muito alta, cefaleia intensa (dor de cabeça), dor na nunca e lombar, também apresentou pressão muito baixa. Suspeita de meningite ou febre amarela”, disse uma das enfermeiras. Amigos e parentes lamentaram a morte do jovem. “Era cantor e coordenador dos jovens na igreja católica de São Domingos. Ele estava bem e alegre na igreja domingo”, contou.

A equipe de reportagem Diário7, tentou entrar em contato com a Secretária de Estado e Saúde (Sesau), porém ainda não obteve retorno sobre o caso.

Em contato com a Secretaria municipal de Saúde de Alvorada do Oeste, o AlvoNotícias foi informado de que, o paciênte já chegou sem vida no Hospital Municipal e que, a princípio foram informados de que, o paciente está com suspeitas de menigite. José João Domiciano, secretário municipal de saúde disse ainda que, “a população não precisa entrar em pânico, pois não há casos suspeitos da doença no município”. Tranquilizou.

No Brasil, o estado de Minas Gerais está enfrentando um surto da doença que já confirmou a morte de várias pessoas. Estados ao redor também já confirmaram suspeitas.

A recomendação

Segundo um técnico da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa), embora todas as unidades de Saúde da Família disponham da vacina contra a Febre Amarela, ela só deve ser ministrada em crianças de nove meses, com segunda dose aos quatro anos, e em adultos que forem encaminhados por médicos ou que, comprovadamente, vão viajar para regiões onde a doença é considerada endêmica.

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra febre amarela.

Transmissão

A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).

A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.

Prevenção

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos.

Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do “fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.
Fonte:Diário7

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Alta Floresta do Oeste

MP instaura procedimento para acompanhar elaboração de EIA/RIMA do empreendimento Hidrelétrica Cachimbo Alto

Publicados

em

 

O Ministério Público de Rondônia instaurou procedimento administrativo para acompanhar o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), a ser elaborado pelo empreendimento Hidrelétrica Cachimbo Alto, em cumprimento ao compromisso assumido em audiência de conciliação, realizada entre o MP e a empresa, no âmbito de uma Ação Civil Pública que questiona a observância de critérios legais para execução das obras da Pequena Central Hidrelétrica Cachimbo Alto. A usina fica localizada no Município de Alta Floresta do Oeste.
O EIA/RIMA é um instrumento que tem como finalidade diagnosticar concreta e precisamente os impactos de um empreendimento nos meios natural e social, objetivando demonstrar sua viabilidade ambiental e definir medidas de mitigação e compensação. Para tanto, o documento apresenta análises específicas dos impactos sobre determinados atributos chave, dentre os quais, a emissão de CO2, supressão de vegetação, risco de acidentes com produtos tóxicos e uso e ocupação do solo.
Conforme Resolução n. 01/1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), obras que explorem recursos hídricos para geração de energia acima de 10 MW estão obrigadas a apresentar EIA/RIMA, em razão da potencialidade de degradação desse tipo de empreendimento.

O procedimento administrativo que acompanhará a realização dos estudos técnicos foi instaurado pela Promotoria de Justiça de Alta Floresta do Oeste.

CONHEÇA MAIS SOBRE A USINA

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA