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MPRO e Polícia Civil deflagram operação contra desvio de recursos públicos em Ji-Paraná; prefeito é afastado do cargo

Ji-Paraná

O trabalho conjunto entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Rondônia (MPRO) e a 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Cacoal) da Polícia Civil resultou na Operação “Horizonte de Eventos”, deflagrada nesta quinta-feira (13/7).

O foco da operação foi uma organização criminosa responsável por fraudes em licitação e desvio de recursos públicos na Prefeitura Municipal de Ji-Paraná.

No total, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão nos estados do Acre, Rondônia e Goiás, em diferentes localidades estratégicas relacionadas ao esquema criminoso.

O coordenador do GAECO explicou que a investigação realizada pela DRACO de Cacoal teve início após denúncias e revelou um esquema de licitação fraudada e direcionada para a aquisição de luminárias de LED, causando um prejuízo estimado em aproximadamente R$ 17 milhões aos cofres do município de Ji-Paraná/RO.

A ação criminosa envolveu servidores públicos e empresários, comprometendo recursos que deveriam ser destinados a investimentos em melhorias urbanas e serviços essenciais.


Em Ji-Paraná, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão. As diligências ocorreram na Prefeitura, sede do Consórcio e residências dos investigados. Nos locais foram apreendidos documentos, dispositivos eletrônicos e outros elementos de prova que serão submetidos à análise pericial para fortalecer as evidências contra os suspeitos.

A operação teve o apoio da Polícia Federal e da Polícia Civil dos estados de Goiás e Acre.

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Ministro Zanin dá canetada e Isaú volta ao cargo de Prefeito de Ji-Paraná

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Supremo Tribunal Federal anulou as medidas cautelares que mantinham o prefeito de Ji-Paraná afastado de suas funções. A decisão foi divulgada na manhã desta sexta-feira, permitindo que o prefeito retome suas atividades imediatamente.

Ele havia sido removido do cargo em março durante uma operação que investigava um esquema de corrupção envolvendo autoridades locais. As acusações incluíam corrupção ativa e passiva, extorsão, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, centradas em uma legislação municipal que supostamente favorecia servidores públicos em troca de vantagens indevidas.

Com a nova decisão judicial, o prefeito tem permissão para retornar ao seu posto e não está mais restrito a comunicar-se com outros investigados ou a viajar para fora do estado.

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