Realizado no auditório do prédio-sede da Instituição, em Porto Velho, o evento foi conduzido pelo Presidente do

Evento foi realizado na sede do MPRO

Tribunal de Justiça, Desembargador Raduan Miguel Filho, e, representando o Ministério Publico, participou do evento a Promotora de Justiça Edna Capeli de Oliveira, Diretora de Controle Institucional (CONI) da Corregedoria-Geral do MPRO, além de magistrados e representantes de instituições.

A integrante do MPRO parabenizou o Poder Judiciário local pela iniciativa, afirmando que a política democratiza a prestação dos serviços judiciários, garantindo que todos, independentemente de formação escolar e classe social, entendam seus direitos e deveres, seja no curso de processos judiciais ou na vida em sociedade.

Ao falar sobre sua experiência como professora de Letras, Edna Capeli relatou existir uma visão equivocada de que a linguagem falada é diferente da linguagem escrita e isso acaba representando uma barreira, um entrave para acessar determinados espaços da sociedade, quando, na verdade, a linguagem é instrumento de conexão para a cidadania.

“Criou-se a ideia de que temos duas línguas, a falada e a escrita, uma coloquial e a outa, culta, mas a linguagem é única. Por isso, o uso da linguagem simples, utilizada de forma compreensível, funciona como farol de longo alcance para a população”, afirmou.

Cerimônia – Ao lançar oficialmente a política, o Presidente do TJRO destacou que o instrumento normatiza uma prática há muito executada pela instituição, em especial, em ações itinerantes e projetos voltados aos mais vulneráveis, a exemplo da Justiça Rápida. “A linguagem simples dará mais humanização Justiça, fazendo com que seja mais efetiva ao cidadão”, ressaltou.

A cerimônia teve a presença do Diretor da Escola da Magistratura, Desembargador Alexandre Miguel; do Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Gilberto Barbosa; da Juíza Auxiliar da Presidência, Valdirene Clementele; e do Subdefensor Público-Geral, Marcus Édison.