Pesquisar
Close this search box.

Brasil

NA MIRA – Lava Jato chega à Rondônia e usina no rio Madeira é investigada

Brasil

As investigações da operação Lava Jato chegaram na construção da usina de Santo Antônio, localizada no rio Madeira, dentro da cidade de Porto Velho. No vasto cabedal de documentação apreendido nos computadores da construtora Odebrecht ficou constatado que o filho do proprietário da empresa Marcelo Odebrecht, pode ter se utilizado de tráfico de influência na conquista da licitação do Consórcio Madeira Energia para a construção da hidrelétrica.

As investigações deram conta de que Marcelo enviou um e-mail para diretores da empresa afirmando que já teria antecipado os pareceres do contrato com as outras empresas associadas e com o Governo Federal.

A mensagem, enviada no dia 20 de junho de 2007, dizia que Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete do então presidente Lula (PT) já havia encaminhado os pareceres do acordo para o então Advogado Geral da União, ex-vice presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ministro Dias Toffoli.

O então ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, também havia sido informado em uma representação por escrito da Odebrecht informando-o sobre os procedimentos tomados.

O Consórcio Madeira Energia venceu a licitação no dia 10 de dezembro de 2007 formado pelas empresas Odebrecht Investimentos em Infraestrutura Ltda. (17,6%); Construtora Norberto Odebrecht S/A. (1%); Andrade Gutierrez Participações S/A. (12,4%); Cemig Geração e Transmissão S/A (10%); Furnas Centrais Elétricas S/A (39%) e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia (FIP) – formado pelos bancos Banif e Santander (20%).

Vale lembrar que a licitação foi ganha com um deságio de 35% O caso está sob investigação da Polícia Federal e autoridades judiciárias que poderão representar criminalmente os envolvidos. A Odebrecht é acusada de gerenciar o maior esquema de pagamento de propinas da história da política mundial e já está colaborando com as investigações.

A construção da usina de Santo Antônio gerou uma alteração assustadora na vida econômica, social e urbana da cidade de Porto Velho, chegando inclusive à associação da obra aos graves impactos ocasionados na grande cheia de 2014.

rondoniaovivo

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Brasil

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Publicados

em

Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA