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Política

No rádio, Maurão de Carvalho volta a criticar criação de áreas de conservação por decreto

Política

Ele ainda confirmou o concurso da Assembleia Legislativa para este ano.

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (MDB), concedeu entrevistas à emissoras de rádio de Porto Velho, nesta quinta-feira (29), quando voltou a criticar a decisão do Governo em criar, através de decreto, 11 novas áreas de conservação, atingindo em cheio regiões produtivas e que são habitadas há décadas por famílias de produtores rurais.

Ele iniciou a sua série de entrevistas na rádio Rondônia FM, no programa A Hora do Povo, que está sendo comandado por31. Lá, ele esclareceu que os deputados estaduais votaram projetos sustando os decretos governamentais.

“Não podíamos ficar sem reagir a uma atitude contrária ao nosso desenvolvimento, como está. É inaceitável que um Estado produtivo seja afetado com decisões equivocadas e que impedem o crescimento do setor, que sustenta a nossa economia”, relatou.

Com a medida dos parlamentares, já pública no diário oficial eletrônico da Assembleia Legislativa, os efeitos dos decretos ficam suspensos. “Mas, a informação que tenho é de que o Governo irá recorrer da nossa decisão. Não vamos recuar e esperamos que haja bom senso por parte do Executivo”, completou.

Concurso

O deputado confirmou que a Assembleia irá realizar concurso público, ainda neste ano. “Serão mais de 100 vagas, em diversos cargos, e a empresa que irá aplicar o certame já foi definida: A Fundação Getúlio Vargas. Após 30 anos, o Legislativo Estadual volta a realizar um concurso e estamos trabalhando para que isso ocorra neste ano”, detalhou.

Rio Madeira FM

Maurão de Carvalho também concedeu entrevista à rádio Rio Madeira FM, no programa Porto Show, comandado pelo radialista Marcelo Melo. Ele respondeu perguntas dos ouvintes e voltou a garantir a realização do concurso público.

“Espero que as pessoas que nos escutam, que os rondonienses de modo geral, estudem e passem no concurso, que vai oferecer salários atrativos”, finalizou.

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Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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