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Agronegócio

Nota de esclarecimento: MBT Advogados é o administrador da recuperação judicial da empresa RioBeef

Agronegócio

O escritório Machiavelli, Bonfá e Totino (MBT) Advogados vem a público informar que foi nomeado pelo juízo da 5º Vara Cível da comarca de Ji-Paraná/RO como Administrador Judicial da Recuperação Judicial (RJ) da empresa frigorífica Rio Beef (Frigorífico Rio Machado Indústria e Comércio de Carnes S/A).

Esclarecemos que a função de administrador judicial não se confunde com a dos advogados da empresa em recuperação, que são outros profissionais e têm outras atividades. Dessa forma, nossa função é acompanhar o procedimento da Recuperação Judicial no que tange ao cumprimento de prazos, regularidade documental e cumprimento do plano de recuperação judicial.

A administradora judicial desenvolve seu trabalho como auxiliar do Juízo, para que tudo ocorra dentro da legalidade, comunicando de imediato a ele a ocorrência de eventuais irregularidades.

Nosso papel está previsto na Lei 11.101/2005, artigo 22, Lei de Recuperação Judicial e visa primordialmente proteger os credores, salvaguardando também a empresa. Nessa linha, a Recuperação Judicial está em consonância com a finalidade de proteger o interesse da economia nacional e dos trabalhadores envolvidos.

Por fim, salientamos nossa ampla experiência na função da administração judicial, especialmente através da atuação em outros casos de repercussão estadual, agindo sempre com transparência e habituados a prestar as informações necessárias para o bom andamento do procedimento. Contamos com uma equipe especializada, com expertise no ramo de atividade desenvolvido pela empresa recuperanda, o que nos capacita e oferece confiança a todos os envolvidos no processo de Recuperação Judicial.

Rodrigo Totino

Advogado-sócio do MBT Advogados nomeado na RJ da Rio Beef

 

Sobre o MBT Advogados Associados  Com o início da história em 1985, através de um dos advogados pioneiros em Rondônia, Ivan Machiavelli, o escritório é especialista em casos relacionados ao direito do agronegócio, direito cooperativo e recuperação judicial e falência. Tem como sócios fundadores Ivan Machiavelli, Deolamara Bonfá e Rodrigo Totino, que contam com o apoio de mais 20 de profissionais  que são referência de profissionalismo no Estado de Rondônia.

 

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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