Agronegócio
NOTA DE REPÚDIO – ASSOCIAÇÃO DOS PECUARISTAS DE ARIQUEMES CONTRA A IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
Agronegócio
Contra o samba-enredo e peças publicitárias da escola de samba Imperatriz Leopoldinense
A Associação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA) torna pública a sua indignação com o samba-enredo e as demais peças publicitárias da escola Imperatriz Leopoldinense para o Desfile de Carnaval de 2017. Não foram apenas as críticas ao agronegócio que causaram repúdio à esta associação, mas o desconhecimento sobre o setor que responde por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que é retratado como “monstro” pela escola de samba.
Lembramos que o agronegócio movimenta o país, gerando oportunidades de empregos e riquezas aos Estados e Municípios. O setor produtivo e a sociedade não podem ficar calados ante a essa injustiça. É preciso que o Brasil e os brasileiros não só enxerguem e reconheçam a importância do nosso setor, como se orgulhem dessa nossa vocação de alimentar o mundo.
Em Rondônia formamos um rebanho de mais de 13 milhões de cabeças de gado, em Ariquemes temos mais de 450 mil cabeças e no Vale do Jamari são mais de 2,5 milhões de rezes. Na lavoura de soja, Rondônia tem previsão de colher em 2017 mais de 800 toneladas em 260 mil hectares, com produção acima da média nacional. Outro pilar do agronegócio em Rondônia é a piscicultura, produzindo mais de 80 toneladas de peixe, sendo que 40% dessa produção está na região do Vale do Jamari.
Com a responsabilidade que lhe cabe, a APA vem a público reforçar o seu compromisso com uma agricultura sustentável, que respeite à legislação e o meio ambiente, e, sobretudo com os homens e mulheres que estão no campo e exercem o sacerdócio diário de plantar, colher, cuidar e cultivar produtos básicos para o nosso sustento.
Por fim, finalizamos com uma frase que celebre. “Se você se alimentou hoje, agradeça a um agricultor”.
APA- Associação dos Pecuaristas de Ariquemes, 10 de janeiro de 2017.
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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