Apresentada no mercado norte-americano em abril de 2021, a picape Santa Cruz, da Hyundai, está prestes a completar três anos de mercado. Como de praxe, a marca prepara para o modelos atualizações de meia-vida e promete apresentá-las oficialmente dentro de algumas semanas. O palco para estreia, inclusive, já foi definido: será o Salão de Nova York, nos Estados Unidos, que abre as portas no dia 27 de março.
A Hyundai ainda guarda as mudanças em segredo, mas divulgou imagens e deixou escapar que a renovada Santa Cruz 2025 terá “capacidade aprimorada”. Nos teasers, a marca mostra a traseira da picape com para-choque redesenhado, aspecto mais robusto e caixas-de-roda com novos revestimento. Na dianteira, haverá nova grade remodelada e com pintura em cinza para constrastar com a carroceria.
Na cabine, tudo indica que haverá painel renovado com melhor ergonomia e sistema de entretenimento atualizado. Além disso, a Hyundai adicionará novos sistemas de assistência ao motorista como padrão desde a versão de entrada. Dentro do portfólio, a versão XRT – com pegada mais off-road – ganhará protagonismo e receberá a maior parte das novidades. É ela, inclusive, que aparece nos teasers.
Mecanicamente, serão mantidos os motores atuais. Ou seja, propulsores 2.5 aspirado (injeção direta de gasolina) com 190 cv e 24,9 kgfm de torque, e 2.5 turbo com 275 cv e 42,9 kgfm de torque. O câmbio continuará automático de 8 marchas, com opção de tração integral com seletor de modos HTRAC, que varia a distribuição entre os eixos dependendo do modo selecionado.
Renovada e com interior aprimorado, a Santa Cruz terá a missão de intensificar ainda mais a rivalidade mantida com a Maverick nos Estados Unidos. Em 2023, o modelo Hyundai vendeu 36.675 unidades no mercado norte-americano, enquanto a picape Ford (mais barata e vendida em rede de lojas bem maior) emplacou 94.058 exemplares.
Santa Cruz no Brasil
Por aqui, o lançamento da Santa Cruz chegou a ser especulado, mas a própria Hyundai negou recentemente os rumores. Segundo a marca, a picape é produzida nos EUA e atende unicamente a demanda local, sem volume excedente para eventual exportação. Além disso, trazê-la para o Brasil custaria caro por conta dos impostos e inviabilizaria qualquer chance comercial da caminhonete no mercado.
A Maverick, por outro lado, é produzida no México e consegue ser trazida ao Brasil sem os altos custos do impostos de importação (graças ao acordo comercial Vigente entre os dois países).
FONTE: https://motor1.uol.com.br/