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“O lixo das urnas”

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“É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal”. O pensamento de Mário Sérgio Cortella é oportuno em um momento nacional no qual os acontecimentos registrados no entorno do movimento grevista ilegal dos Policiais Militares do Espírito Santo são apenas a ponta do iceberg. A gravidade dos acontecimentos transcende a já catastrófica realidade da segurança pública, para comprometer as mais comezinhas esperanças de recuperação nacional. Ela aduba o terreno para florescimento de ervas daninhas disfarçadas de salvadores da pátria. O país ainda guarda a triste memória – e paga caro pelos resultados – de profetas messiânicos que converteram a indignação popular em uma imensidão de votos com promessas de acabar por decreto presidencial ou medida provisória com os marajás, com a fome, com a miséria, com o desemprego e outros males. E deu no que deu. O que lamentavelmente ocorre no Brasil – e o exemplo do Espírito Santo, que vivencia nada menos que o caos, pessoas recolhidas em casa, a estocar comida e viver em constante tensão, mostra claramente – é a ruptura do pacto social por parte do estado. E os oportunistas vão ao delírio.
 
Observa-se nas redes sociais as mais diferentes manifestações sobre os episódios registrados no Espírito Santo. Uma delas, que considerei ilustrativa, foi postada por autor desconhecido, que disse: -“Imaginem a dignidade de alguém dizendo que seu salário subiu depois de 150 mortes, 390 carros roubados e vários delitos. Varias lojas saqueadas. Vários cidadãos de bem que perderam tudo. Encontre humanidade nisto, e reflitam”. Encontrei igualmente a manifestação fundamentada do cidadão Carlos Moreira, que se apresenta como pensador, escritor, empresário, discípulo de Jesus de Nazaré e mentor do Caminho da Graça em Recife. Ele diz: -“Você atesta que a sociedade está doente e corrompida quando, em meio à greve da PM no Espírito Santo, cidadãos comuns se dispõem a realizar mais de 200 saques em lojas e supermercados”.
 
E continua: – “Ora, quando a polícia se torna a régua de conduta das pessoas, o instrumento de controle e coerção do Estado que as impede de converter o meio social numa barbárie, percebe-se que não há consciência ética nem moral no país, pois o crime não é mais uma exceção, mas o desejo latente da maioria. Tolice é pensar que apenas os políticos são degenerados e ladrões. O que fica patente, para mim, é que estamos seguindo para nos dividirmos em apenas dois grupos sociais: o dos bandidos presos e o dos bandidos soltos, e o que diferencia um do outro é apenas a oportunidade.” Ele está com a razão, certo? Errado! O rompimento do pacto social estabelecido pela constituição no Espírito Santo, que pode ter efeitos deletérios por todo o país, foi consequência de uma intensa atividade sindical de uma categoria proibida pela própria constituição de fazê-lo.
 
Não se discute o mérito das reivindicações, que podem até ser justas. Mas o mecanismo adotado para forçar o governo daquele estado a atendê-las é absolutamente criminoso. E os homicídios, bem como os saques praticados no comércio podem, quando bem apurados os fatos, ter sido estimulados pela própria PM, como componente meramente midiático do movimento, numa demonstração de total desprezo pelos cidadãos de bem, que pagam impostos e sustentam todo o sistema. Não se pode, portanto, generalizar o raciocínio a partir de uma premissa absolutamente falsa. O Brasil não é composto exclusivamente de “bandidos soltos à espera de oportunidade”. Ao contrário. A regra é uma população é ordeira, trabalhadora, que defende as leis e a ordem e pede apenas que o estado cumpra seu dever constitucional de prover segurança contra as exceções: os bandidos, os oportunistas e aproveitadores. A população é vítima, não ré nesses dramáticos episódios. A omissão do governo federal, que transfere histórica e exclusivamente para os estados a responsabilidade pela segurança pública é o que tem permitido a repetição de episódios como aquele protagonizado pela PM em greve, pelo vandalismo nas manifestações no Rio de Janeiro ou pela barbárie nos presídios de todo o país.
 
A OAB trabalha permanentemente pela recuperação institucional do país, estupidamente vandalizado pela fragilidade institucional a que estamos sendo conduzidos. Sabemos que não se pode esperar por milagres ou entregar à eventualidade da sorte os destinos do país. A reconstrução da moralidade depende de um esforço permanente de cada cidadão. Depende de atitude. E a OAB não se deixa seduzir por avanços setoriais. É preciso, sim, recuperar a economia e combater a corrupção endêmica em todos os setores da vida pública, dentro do respeito incondicional ao que estabelece a constituição e as leis. Dentro dos limites do estado democrático de direito. Mas é igualmente prioritário o desmanche das quadrilhas instaladas no insuportável número de partidos políticos, nos legislativos e executivos de cada município, o que apenas será possível a partir de uma ampla reforma política, capaz de estimular o eleitor a não mais colocar lixo nas urnas, como disse Cortella.
Andrey Cavalcante
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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