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Partidos da terceira via irão anunciar “candidato de consenso” em 18 de maio

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Acostumados a receberem críticas por dividirem os votos dos mesmos eleitores na disputa pela chamada terceira via, os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania concordaram em anunciar no dia 18 de maio um único “candidato de consenso” para as eleições presidenciais deste ano.

As siglas se reuniram na tarde desta quarta-feira (6), em Brasília, para conversarem sobre o nome que irá concorrer à Presidência da República se opondo tanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao final do encontro, uma nota assinada pelos quatro presidentes nacionais das legendas, Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania), confirmou que o anúncio do candidato único será feito em Brasília.

Mais de um mês antes, na próxima quinta-feira dia 14 de abril, o União Brasil irá confirmar qual será o nome que o partido vai apresentar para “apreciação desse conjunto de forças políticas”.

No comunicado, o grupo de partidos ainda conclama “outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros”.

Leia abaixo a íntegra:

União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania, reunidos hoje em Brasília, reafirmam tratativas para apresentar um candidato(a) à Presidência da República como a alternativa no campo democrático.

No próximo dia 14/04, quinta-feira, o União Brasil confirmará o nome do Partido para apreciação desse conjunto de forças políticas. O candidato(a) de consenso será anunciado(a) no dia 18/05, quarta-feira em Brasília.

Conclamamos outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros.

Queremos candidatura que seja “a alternativa”, diz presidente do União Brasil

Após o anúncio da data em que o candidato da sigla será anunciado, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, defendeu, em entrevista coletiva, a construção de uma via única.

“Mais de 50% de eleitores no Brasil estão indecisos. Então acho que isso vai de encontro a nós também, que queremos ter uma candidatura que seja a alternativa”, afirmou.

Bivar não confirmou qual será o destino do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, recém-filiado ao partido. “Todos que são filiados ao partido são suscetíveis, em uma discussão ampla, de ser levado em consideração.”

Disputa pelo “centro”

A decisão de anunciar um único candidato para representar os quatro principais partidos que se articulam em busca do voto da terceira via acontece após uma semana decisiva de movimentações políticas, em que foram anunciadas desistências da disputa presidencial e trocas de partido.

Na última quinta-feira (31), o ex-juiz Sergio Moro se desfiliou do Podemos, partido pelo qual figurava como pré-candidato ao Planalto, e surpreendeu dirigentes da legenda. Moro agora passou a integrar o União Brasil.

Um dia depois do anúncio, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro fez um pronunciamento e afirmou que “não será candidato a deputado federal”, mas reiterou que “não desistiu de nada”.

Já João Doria, vencedor das prévias do PSDB para definir o candidato da legenda à Presidência, ter ameaçado desistir da corrida eleitoral. O tucano, no entanto, acabou renunciando ao cargo de governador de São Paulo para se manter na disputa presidencial.

Outra peça chave do PSDB, o gaúcho Eduardo Leite, também deixou o cargo de governador para poder ser candidato a outros cargos — inclusive ao de presidente da República —, e disse que se apresenta como “representante de uma nação”.

Leite ainda reafirmou que respeita o resultado das prévias tucanas, em que foi derrotado por Doria. Nesta quarta-feira (6), o ex-governador do Rio Grande do Sul declarou que se reuniu com a pré-candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) para construir uma convergência entre as legendas da terceira via.

Desistência de candidatos

No início do mês, o presidente do Senado e então pré-candidato Rodrigo Pacheco (PSD) anunciou a desistência do projeto presidencial. “Tenho que me dedicar a conduzir o Senado para a tão desejada recuperação e reconstrução desse país”, disse Pacheco em anúncio do plenário da Casa que lidera no último dia 9 de março.

Três dias depois o também senador Alessandro Vieira (PSDB) anunciou sua desfiliação ao Cidadania e, no dia seguinte, confirmou o abandono da pré-candidatura. “Não existe nenhuma possibilidade de permanência na disputa pela Presidência da República, isso já é passado nessa trajetória política que eu venho exercendo”, assegurou à CNN em 13 de março.

Debate

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.

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Léo enfrenta “máquinas” de Mariana Carvalho no 2º turno em Porto Velho

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Candidata apoiada pelo atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil), ainda tem respaldo do governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Alero, Marcelo Cruz (PRTB)

Passados poucos dias do 1º turno das eleições municipais, recomeça a busca pelos votos em outros candidatos e aqueles que seguem indecisos para definir quem vai comandar Porto Velho nos próximos anos, a partir de 01 de janeiro de 2025.

As diferenças entre as candidaturas são gigantescas: o candidato do Podemos, Léo Moraes, está em um partido sem apoio de ninguém contra Mariana Carvalho (do União Brasil, que tem uma coligação com 12 partidos e o apoio do atual prefeito Hildon Chaves, do mesmo partido).

A reboque, Mariana ainda tem respaldo do governador do Estado, Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB). Ou seja: um exército de milhares de servidores comissionados e seus familiares, prontos para votarem em quem seus “comandantes” determinarem.

Porém, essa turma toda não contava com um “grupão” imenso que Léo está e segue coligado: o povo. Este deu quase 65 mil votos para Léo, além dos outros candidatos, que somaram 55% dos votos válidos contra os quase 45% de Mariana Carvalho. O sinal foi dado: a população quer mudança já!

Ainda mais que o lado da situação achava que a “parada” seria resolvida logo no primeiro turno, contando com os votos do exército de comissionados em vários níveis de poder.

Diferenças

Suposta seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mariana Carvalho, 37, era apontada pelas pesquisas como favorita no pleito da capital rondoniense, em chapa com o pastor Valcemir (PL).

Ela é irmã do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil). Com o poderio político de seu grupo na cidade, Mariana tinha mais de cinco minutos de propaganda em rádio e televisão, enquanto “sobravam” 29 segundos para Léo.

“O lado da situação, com apoio gigantesco de máquinas públicas, tinha quase seis minutos de TV, quase 50 inserções nos intervalos comerciais, mais de 300 candidatos a vereadoras e vereadores. Os concorrentes de oposição, incluindo eu, fizeram mais de 200 mil votos, enquanto ela fez pouco mais de 110 mil votos. O recado da mudança já foi dado”, comentou Léo.

Para ele, a luta continua: “Mais de 55% da população optou por outros candidatos que não a apoiada pelo atual prefeito, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Agora, é trazer esses votos para nosso lado, para no dia 27 de outubro, confirmar a mudança que os porto-velhenses querem para ontem. Chega de maquiagem! Com mais trabalho, planejamento e competência, vamos fazer mais, melhor e em menos tempo!”, encerrou ele.

Texto: Assessoria de Comunicação do candidato Léo Moraes (Podemos).
Fotos: Robert Alves

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