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Agronegócio

“Peixe Saudável” é tema de palestra para reforçar ações e fortalecer a piscicultura

Agronegócio


Em Vilhena, dia especial aconteceu no setor pioneiro, rua 51, Chácara 54

Produtores de Vilhena participaram, na última semana, da capacitação em gestão da atividade, qualidade de água e custo de produção, durante o Dia Especial de Piscicultura, realizado pela equipe local da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO).

A técnica da Emater Regional de Ji-Paraná, Bruna Temponi, executa atividades do laboratório móvel “Peixe Saudável”, e explicou a importância da palestra para os produtores. “O nosso objetivo é orientar o produtor na melhoria da água e manejo, para ele poder observar como está a qualidade da sua água. A piscicultura não é somente produzir o peixe. Se o produtor não tem um lugar adequado para equilibrar a criação,  que influencia diretamente no resultado final, ele não terá um bom retorno. Se cuidar da água, trabalhar com manejo adequado, terá uma melhor produtividade e redução nos custos da criação do peixe,” explica Bruna. 

Encontro reuniu diversos produtores, acadêmicos de agronomia e técnicos da Emater

O produtor de leite, Ademir Paulo, que pretende iniciar com a piscicultura em sua propriedade, relata como o auxílio da Emater é essencial para os produtores locais. “Essa capacitação é ótima, tudo que o produtor precisa é de assistência técnica. Um dia como esse é um dia de mais ganhos.  Vir aqui não é perda de tempo, perdemos quando não participamos de eventos como esse, assumimos o posto de dono das nossas empresas, com isso,  conseguimos ver a produção de uma forma diferente, refletindo no nosso salário final. As capacitações da Emater são de excelente qualidade, o que adquirimos aqui é conhecimento e quando alinhamos com prática conseguimos ver o resultado. Tudo que ganhamos é sabedoria e ela não tem preço”, explica Ademir. 

O dia especial contou com a parceria da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Prefeitura de Vilhena. Durante o evento também estiveram presentes acadêmicos de Agronomia e diversos técnicos da Emater da região.

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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