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Pensar grande é ajudar o pequeno

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O Brasil começa a discutir os parâmetros para reconstruir a economia. Na retomada, que será gradual, é inafastável reabrir as atividades com segurança e cuidados redobrados com a saúde. Sem saúde social não há saúde econômica. Esse planejamento zeloso evidencia uma preocupação legítima com o futuro.

Nessa perspectiva, é imprescindível ter como dogma desde já, que nada será sólido e relevante ignorando-se a situação dramática dos pequenos e micros negócios. A Nação que ambicionamos ser na pós-pandemia depende de como elas sairão da catástrofe que desabou sobre o comércio, os serviços e a indústria, nos pequenos negócios, em todo o país.

É imperioso salvar as micro e pequenas empresas, já. Sem iniciativas robustas, há riscos prolongado sobressaltos. Houve uma queda acentuada nas atividades, demissões e fechamentos. Alargar essa estatística trágica retardará a volta do país à normalidade, com prejuízos dolorosos para várias gerações. A adversidade é única, notadamente para o segmento que mais emprega no Brasil e o mais vulnerável.

Antes da pandemia, os MPEs representavam 55% dos empregos de carteira assinada e 44% da massa salarial, com 17 milhões de trabalhadores. Prova da pujança é o saldo positivo de empregos nas MPEs por três anos consecutivos, de 2017 a 2019. Criou-se 1,7 milhão de vagas, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As médias e grandes empresas apresentaram saldo negativo, de 494 mil postos de trabalho.

O valor estratégico do segmento na economia é derivado de uma das mais avançadas legislaç ões do mundo, aperfeiçoada gradualmente. Entre 2001 e 2019, a participação no PIB pulou de 23,2% para 29,5%, expressivos 6,3 pontos percentuais. É impensável imaginar o funcionamento de grandes e médias empresas sem as micro e pequenas.

Salvar os pequenos negócios exige esforços do Executivo, Legislativo e Judiciário no debate de legislação emergencial e permanente para ajudar o setor. O governo federal, na continuidade e melhoria dos programas em andamento; o Judiciário, na mediação conflitos e o Legislativo na proposição de alternativas.

Diante do gargalo no acesso ao crédito, as MPEs seriam estimuladas a garantir o funcionamento com o Bônus de Antecipação pela Continuidade Operacional. Os solicitantes poderão receber até R$ 12 mil da União, fixado em 40% da média mensal da receita de 2019. O bônus seria compensado no pagamento de tributos federais, a partir do mês seguinte à sua concessão, até que o valor total seja quitado. Dessa maneira, a empresa não desembolsará nada, apenas recolherá os tributos federais já previstos. A única contrapartida é continuar funcionando.

Para os microempreendedores individuais (MEIs), haveria o Auxílio Emergencial Adicional, que se somará às cinco parcelas já programadas. O limite para cada MEI ficaria em R$ 4.350, calculado pela diferença entre a média mensal de faturamento em 2019 e o valor de R$ 2.400. A justificativa é o papel que eles exercem na geração de trabalho e renda como empreendedores.

Ao lado dessas iniciativas suplementares, a retomada econômica precisa colocar novamente em perspectiva o Programa “Brasil Mais”. Lançado em fevereiro deste ano, teve sua implantação comprometida pela Covid-19, mas é fundamental para o país dar o grande salto na produtividade na indústria, comércio e serviços. A produtividade ganha mais tração e ainda reforça a premência da transformação digital e da inovação.

O Sebrae vem fazendo sua parte. Focou na prestação de serviços, com orientações e soluções para o crédito e adesão ao comércio eletrônico e adequação às medidas emergenciais. Quando as empresas começaram a retomar as atividades, foram disponibilizados os protocolos – em formato de cartilhas digitais – de medidas de segurança, em diferentes áreas, a fim permitir uma volta segura.

As linhas de crédito mereceram atenção especial, com a participação na formulação do Programa Nacional Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). 57% dos que conseguiram empréstimo na CEF foram encaminhados pelo Sebrae. A probabilidade de obter o crédito, quando encaminhado pelo Sebrae, é quase três vezes maior.

Para ouvir o setor e conhecer seu sentimento mais de perto, diversas rodadas de pesquisa estão sendo realizadas pelo Sebrae periodicamente. As primeiras diagnosticaram a crise. A mais recente indica sinais de recuperação. Para que isso se confirme como tendência irreversível, temos muito trabalho pela frente. O resultado certamente será recompensador para muitas gerações.

Carlos Melles é Presidente do Sebrae Nacional

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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