Saúde
Pesquisadores descobrem no Acre novo vírus denominado “Xapuri”
Saúde
Cientistas brasileiros identificaram, a partir do ano de 2015, duas espécies de vírus que nunca haviam sido descritas no mundo. Um desses vírus foi batizado de “Xapuri”, segundo um artigo científico publicado em 2018 na revista especializada Emerging Microbes & Infections, por ter sido descoberto neste município, de maneira específica na região do seringal Cachoeira, a partir de uma coleta feita em um roedor.
O microrganismo pertence ao gênero mammarenavírus, da família dos arenavírus, e quando a publicação foi feita ainda não existiam dados sobre a magnitude da circulação da espécie no país. A possibilidade de infecção em humanos também era desconhecida até aquele momento. No estado do Mato Grosso do Sul também foi identificado um vírus semelhante batizado de “Aporé”, em referência ao nome do rio que corta a região em que foi encontrado.
De acordo com matéria publicada pelo Portal Fiocruz, em 2019, as descobertas trazem luz a uma classe de vírus que em nações sul-americanas e da África é responsável por causar quadros de febre hemorrágica, de forma semelhante ao que ocorre na dengue ou na febre amarela. No Brasil, as informações sobre circulação e casos associados aos arenavírus são muito limitadas, segundo Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coordenadora do estudo.
“Estamos trabalhando em uma dimensão fundamental da vigilância em saúde, que é a identificação da emergência de novos patógenos. Isso tem um impacto imediato no manejo de casos: se um paciente com febre hemorrágica vive em uma região com circulação de arenavírus, é necessário realizar o diagnóstico diferencial nas ocasiões em que os exames são negativos para arboviroses. Como os arenavírus podem levar a óbito três a cada dez pessoas infectadas é fundamental agir com rapidez”, pontuou.
Vírus inesperados
A identificação dos vírus teve início a partir de uma investigação comparável a procurar uma agulha em um palheiro. Os cientistas investigavam os roedores das duas regiões, buscando novos microrganismos. A rota de descoberta do Xapuri se deu a partir da coleta de amostras em três cidades acreanas (os municípios de Porto Acre e Rio Branco também compunham a análise).
Os pesquisadores identificaram que os exames de um roedor da espécie Neacomys musseri apresentavam alterações nunca vistas. Com a realização do sequenciamento completo do vírus e posterior comparação com sequências genéticas disponíveis em bancos de dados públicos, foi possível identificar que se tratava de um mammarenavírus.
“No entanto, era necessário responder que vírus era esse e a qual grupo de mammarenavírus pertencia: ao grupo denominado Velho Mundo, que inclui vírus da África e Ásia, ou ao grupo Novo Mundo, formado por patógenos nativos das Américas”, comenta Jorlan Fernandes, primeiro autor da pesquisa e pós-doutorando, à época, do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, sob supervisão de Elba.
“Ao perceber que o sequenciamento genético não correspondia a nenhum patógeno catalogado no banco de dados mundial dedicado ao tema – chamado GenBank –, tivemos a percepção de que estávamos diante de um novo vírus”, complementou Alexandro Guterres que também assina o estudo. Nesse momento, ele foi batizado de Xapuri, cidade do interior do Acre onde foi localizado.
Outra novidade logo foi observada: apesar de se enquadrar no grupo denominado Novo Mundo, o Xapuri não se encaixava em nenhuma das quatro linhagens já descritas nas Américas: grupos A, B, C e D.
“Nossa sugestão é de que o Xapuri seja incluído em uma nova linhagem. Popularmente falando, seria uma linhagem irmã dos grupos B e C, o que pode representar a primeira identificação de um recombinante natural da família dos arenavírus que surgiu de dois grupos de mammarenavírus que não estão intimamente relacionados”, salientou Jorlan.
Clique aqui para ler a íntegra da matéria publicada no Portal da Fiocruz.
com informações ac 24 horas, fiocruz e agencias internacionais
Saúde
Casais revelam fetiches mais populares de 2024, de acordo com pesquisa do Bumble
Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo
Assim, uma nova pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Bumble com 4 mil pessoas indicou que correntes e chicotes não excitam mais as pessoas. Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo.
O segundo fetiche mais escolhido foi ter relações na sacada do apartamento, considerado ao ar livre. Já o terceiro, foi fazer sexo enquanto jogavam videogame. E na quarta posição está acordar um ao outro com sexo oral. Uma tara pouco conhecida surgiu em quinto lugar: muitos afirmaram que malhar juntos nus funcionava bem como um “pré-aquecimento”.
A pesquisa revelou que geração atual prefere uma abordagem mais calma e dócil do sexo. Dentre as atividades sexuais escolhidas, por exemplo, o carinho ficou em primeiro lugar. Outros mimos também foram citados: incluindo dias spa em casa, “ficar na banheira de um hotel com uma vista incrível” e sexo no chuveiro.
Quanto a brinquedos sexuais, apenas 43% dos entrevistados da geração Z disseram que estariam abertos a isso. Em comparação, 54% daqueles das gerações mais antigas afirmaram usar algum tipo de apetrecho para apimentar as experiências no quarto.
POSIÇÕES FAVORITAS
No geral, as posições sexuais favoritas dos casais foram: ajoelhado (74%), cara a cara (72%), ângulo reto (70%), cowgirl (59%) e sexo oral (56%). Já as menos populares escolhidas foram cachorrinho (53%), sessenta e nove (52%) e anal (50%).
Outro detalhe mencionado pela pesquisa é que a geração Z apresenta duas vezes mais probabilidade de escolher a posição “missionário” como a preferida, em comparação aos usuários da geração Y e da geração X.
Fonte: O Globo
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